O vereador Ademir Honorato (MDB) vai entregar hoje, às 17h, o relatório final da CPI do Criciumaprev. Esse conteúdo está guardado a sete chaves. Ontem à noite ele disse que nada será antecipado, até que o relatório seja entregue aos demais vereadores. É assunto importante do dia.
Outra de hoje: Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC) continua recebendo menos do que é previsto no contrato, e médicos não tem garantia de pagamento de salários. Mês passado o instituto que administra o HMISC precisou fazer um empréstimo para pagar a folha. Ambiente é tenso. Vai ter reunião dos médicos com a direção do hospital.
Saiu a licença para a obra no prédio que será a nova sede da Câmara de Criciúma. Era praticamente a última peça a ser movida para encaminhar as obras, é provável que a Câmara esteja em casa nova no ano que vem.
Pra começo de conversa...
É preciso falar sobre a queda de índices do movimento econômico de Criciúma e região. Queda acentuada nos últimos anos. É preciso discutir o problema para encontrar saídas. Ninguém aqui gosta de ficar falando de coisa ruim, mas médico discute o problema de saúde do paciente para montar o diagnóstico. É o que se pretende fazer aqui. Discutir o problema, mexer com ele para encontrar alternativas. Na movimentação econômica, por muitas circunstâncias, a região chegou à condição de mais pobre do estado. Como? Faz dez anos que Criciúma, maior cidade da região, não recebe uma grande indústria. A mineração de carvão já foi o grande motor, hoje representa menos de 10% da economia e está seriamente ameaçada. A indústria do plástico, que representa mais de 7% da economia da região, vem sofrendo diversas quedas por leis que restringem o uso de copos e canudos. A situação da região tende a ficar pior se nada for feito. Em Morro Grande a JBS fechou e praticamente decretou a falência do município. Será que o futuro da Amrec pode ser o mesmo de Morro Grande? Viver do tempo em que a economia era pujante? Que não seja assim.