Roberto, morador do bairro Comerciario:
"Estou passando pela Unesc em direção ao bairro Sta Luzia! Consegui andar 300 metros até agora em 25 minutos!! Uma vergonha !!! Trânsito caótico".
Ederson, morador do bairro Santa Luzia:
"Um verdadeiro caos no acesso do terminal do Pinheirinho/UNESC, sem nenhum agente de trânsito, nem da polícia para organizar o trânsito! A cidade não se preparou o suficiente para o retorno as aulas. Quase 20 minutos e não avançamos 100 metros".
Como as duas mensagens, foram dezenas que recebi por wathsap no final da tarde.
Situação está a cada dia pior na passagem pela frente da Unesc, ou para acesso ao campus, no final da tarde.
Primeiro, pela própria universidade que tem mais de 11 mil alunos, e a maioria absoluta estuda à noite.
Mas, culpa zero da Unesc.
A universidade está lá desde o final da década de 60, quando aquela parte da cidade era praticamente inabitada. O campus ficava longe de tudo e de todos.
Só que o bairro foi crescendo, inclusive em volta e por causa da universidade.
Além disso, na década de 90 colocaram o terminal de ônibus na "porta" da Unesc.
Então, naquela mesma estrada apertada, uma pista de cada lado, onde tinha a universidade, passou a ter um terminal, como onibus entrando e saindo, e junto com onibus e carros que tem que entrar e sair do campus, e todos os veiculos, de todos os tipos e tamanhos, que precisam ir e vir da região da Santa Luzia para o Pinheirinho (e o centro), e vice-versa.
Qualquer estudo básico de planejamento seria suficiente para concluir que aquele terminal ali iria dar problema. Na real, o caos era inevitavel.
A não ser que fossem implantadas vias alternativas, construídos novos caminhos, e feito o desvio do trafego. Mas, nada disso foi feito.
Deu, então, o previsto.
O problema não é novo. Não começou agora. Vem de anos. E vai só piorando.
A pergunta a ser feita é: até quando?