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Rotina irritante: trânsito parado na frente da Unesc

Com a volta das aulas, tranca tudo todos os dias

Por Adelor Lessa 19/02/2021 - 18:36 Atualizado em 19/02/2021 - 19:17

Roberto, morador do bairro Comerciario:
"Estou passando pela Unesc em direção ao bairro Sta Luzia! Consegui andar 300 metros até agora em 25 minutos!! Uma vergonha !!! Trânsito caótico".

Ederson,  morador do bairro  Santa Luzia:

"Um verdadeiro caos no acesso do terminal do Pinheirinho/UNESC, sem nenhum agente de trânsito, nem da polícia para organizar o trânsito! A cidade não se preparou o suficiente para o retorno as aulas. Quase 20 minutos e não avançamos 100 metros".

Como as duas mensagens, foram dezenas que recebi por wathsap no final da tarde.

Situação está a cada dia pior na passagem pela frente da Unesc, ou para acesso ao campus, no final da tarde.

Primeiro, pela própria universidade que tem mais de 11 mil alunos, e a maioria absoluta estuda à noite.

Mas, culpa zero da Unesc.

A universidade está lá desde o final da década de 60, quando aquela parte da cidade era praticamente inabitada. O campus ficava longe de tudo e de todos.

Só que o bairro foi crescendo, inclusive em volta e por causa da universidade.

Além disso, na década de 90 colocaram o terminal de ônibus na "porta" da Unesc.

Então, naquela mesma estrada apertada, uma pista de cada lado, onde tinha a universidade, passou a ter um terminal, como onibus entrando e saindo, e junto com onibus e carros que tem que entrar e sair do campus, e todos os veiculos, de todos os tipos e tamanhos, que precisam ir e vir da região da Santa Luzia para o Pinheirinho (e o centro), e vice-versa.

Qualquer estudo básico de planejamento seria suficiente para concluir que aquele terminal ali iria dar problema. Na real, o caos era inevitavel.

A não ser que fossem implantadas vias alternativas, construídos novos caminhos, e feito o desvio do trafego. Mas, nada disso foi feito.

Deu, então, o previsto.

O problema não é novo. Não começou agora. Vem de anos. E vai só piorando.

A pergunta a ser feita é:  até quando?

 

 

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