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Semana histórica vai ter decisão sobre afastamento de Moisés

Governador tem dois processos de impeachment ao mesmo tempo

Por Adelor Lessa 18/10/2020 - 11:11 Atualizado em 18/10/2020 - 19:32

A próxima semana vai para a história do estado, independente do desfecho.
Pela primeira vez, um Governador tem dois processos de impeachment em andamento e pode ser afastado do cargo para julgamento.

Na terça-feira, o plenário da Assembléia Legislativa vai votar o afastamento do governador Carlos Moisés no segundo processo de impeachment, pelo caso dos respiradores, quando o governo pagou r$ 33 milhões de forma antecipada, fez operação com uma empresa desconhecida, os equipamentos até hoje não chegaram, e há informações e documentos que sinalizam para uma operação articulada para desvio dos recursos públicos.

A comissão de nove deputados aprovou o afastamento por 8 x 0, e no plenário o placar deve ser maior que na votação do primeiro impeachment.
No primeiro processo foram 33 votos pelo afastamento. Apenas 6 a favor do Governador. Desta vez, podem ser apenas 4 com o Governador. No máximo, 5.
Aprovado o afastamento, será formado um novo tribunal especial, com deputados e desembargadores, para decidir sobre  afastamento no segundo processo.

Depois disso, acontecerá na sexta-feira a votação mais importante.

O tribunal especial vai decidir se confirma o afastamento do Governador do cargo por até 180 dias para julgamento do primeiro processo de impeachment, pelo caso do aumento dado aos procuradores.

A decisão será dos desembargadores que são maioria no tribunal (6 x 5).
Não há nenhum indicativo sobre os votos dos desembargadores.

Em relação aos deputados, devem ser os 5 pelo afastamento, confirmando os votos que deram no plenário da Alesc.


Alcatraz sobe
A semana passada terminou com uma decisão igualmente importante, com influência direta no processo politico do estado.
No sábado veio a público a decisão do ministro Joel Pacionik, do Superior Tribunal de Justiça, em relação a Operação Alcatraz.

O ministro determinou a remessa da ação penal da Operação Alcatraz para o STJ reconhecendo que a Juíza Federal de Florianópolis não tem competência para prosseguir no exame das questões em razão da existência de investigados com foro por prerrogativa de função perante o STJ.

Na prática, a decisão suspende a tramitação da operação Alcatraz e a retira da esfera da Justiça Federal catarinense. O presidente da Assembléia, deputado Julio Garcia, é um dos investigados na Alcatraz.

De acordo com o jornalista Moacir Pereira, colunista da rádio Som Maior, após ouvir juristas da Capital, a tendência, desdobramento da decisão do ministro do STJ, é a anulação de todos os atos praticados pela Justiça Federal em Florianópolis.


Na campanha
Enquanto isso, a campanha para prefeito segue fria, sem movimentos importantes, pelo menos em Criciúma.
Clesio Salvaro, PSDB, candidato a reeleição, segue trabalhando com as realizações do seu governo e prometendo manter o ritmo.
Dr Anibal, MDB, está apresentando um estilo diferente, nada a ver com os políticos tradicionais. Mas, tem que correr mais que os outros para se fazer conhecido.
Minoto, PDT, está mostrando um outro Minoto, diferente do mandato de deputado, mergulhando mais nos assuntos da cidade. Tem a seu favor a melhor musica de campanha, do tipo “pegante”.
Chico Balthazar, PT, que faz política desde antes do nascimento do PT, está na sua primeira experiência eleitoral, e nos ultimo dias resolveu carregar nas tintas em relação ao governo de Salvaro.
O professor Éderson, PSTU, não aparece no rádio, nem na televisão, porque seu partido não tem representação no Congresso. O que já era difícil, ficou bem pior.
E a Júlia segue no estilo Júlia de ser e fazer. Mas, para quem tinha duvida se os Bolsonaro iriam se envolver, isso ficou resolvido com o video gravado pelo Presidente e pelas postagens do deputado Eduardo. Ela é a candidata da família Bolsonaro.

 

Enxurrada de Fakes
Como era previsto, a campanha deste ano nos municípios está carregada por fakes distribuídos nas redes sociais. De todos os tipos.
Desde candidato cassado, policia federal na casa deste ou daquele, candidato preso, armações, pesquisas falsas ou nitidamente manipuladas, e por aí vai.

Pelo andar da carruagem, a justiça eleitoral terá muito trabalho.

 

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