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Sete de setembro deve ser comemorado, sim!

Editorial desta terça-feira (6)

Por Adelor Lessa 06/09/2022 - 07:54 Atualizado em 06/09/2022 - 08:29

Amanhã, sete de setembro, feriado nacional.

Lembro quando menino esperava ansiosamente o 7 de setembro pelo desfile.
A cidade parava, as famílias iam para a avenida, as pessoas se acotovelavam para acompanhar.

Bons tempos, boas lembranças.

Hoje não é mais como antes.

Mas, o 7 de setembro é uma das datas mais importantes do Brasil. É o Dia da Independência.

O ato que simboliza a independência é o grito do Ipiranga, o grito da independência feito por Dom Pedro às margens do Rio Ipiranga, na atual cidade de São Paulo. 
Ali, o Brasil rompeu sua ligação com Portugal e consolidou-se como nação independente.

Mas, a história é longa. 
Foi alimentada por disputas políticas na Europa e por aqui.

Bem antes do grito no Ipiranga, por uma questão política na Europa, Dom João e a corte de Portugal tiveram que vir para o Brasil, e aqui se instalaram.

inauguraram um tempo de crescimento e desenvolvimento.

Quando mudou a situação política na Europa, Dom João voltou para Portugal e deixou no comando o seu filho, Pedro.

Um tempo depois, as Cortes de Lisboa limitaram os poderes de D. Pedro e diminuíam os ganhos econômicos que o Brasil havia alcançado. 
Em outras palavras, era uma tentativa de recolonizar o país. 

Em resposta, ou retaliação às cortes portuguesas, Pedro reduziu impostos no Brasil e elevou os militares brasileiros ao mesmo status daqueles portugueses.

Pedro foi intimado a retornar à Portugal.
Pedro novamente desobedeceu, não retornou.

A pressão aumentou e Pedro fez o dia do fico em janeiro, e em setembro decidiu declarar a independência do país.

Isso é história.
História que tem a marca da coragem, da ousadia.
Do não ser submisso.

O 7 de setembro marcou o início de um novo período cultural e econômico para o país, que passou a ser uma nação autônoma.
Deixou de ser colônia, dependente, passou a ser um país autônomo.

O que veio depois, é responsabilidade de quem veio depois, e até hoje. 
Com erros e acertos, com ganhos e perdas.
Mas, com autonomia.

O 7 de setembro deve ser comemorado, sim.
Porque é a data de nascimento do país.

E o país é de todos.
De todas as categorias, todas as forças políticas, todos os segmentos, todos os pensamentos.
Sete de setembro não tem lado.

Ouça o editorial completo:

 

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