Quase metade dos municípios da AMESC estão se desligando do consorcio de saúde, depois que a auditoria do Tribunal de Contas apontou desvio de recursos e irregularidades.
A região da AMESC é composta pelos 15 municipios do extremo sul catarinense. Sete estão passando para o consórcio de saude da AMREC, composta pelos municipios da região carbonífera.
Em janeiro, Morro Grande foi o primeiro a fazer a migração.
Ontem, foi homologada na Assembléia da AMESC as transferências de Turvo, Jacinto Machado e Meleiro.
Já estão aprovadas, faltando apenas a homologação, as transferências de Arroio do Silva, Maracajá e Sombrio.
Com isso, o consórcio de municipios da AMREC, o CisAmrec, passa de 12 para 19 municipios.
O presidente do CisAmrec é o prefeito de Siderópolis, Helio Cesa, e o diretor executivo é Roque Salvan.
A transferência dos sete municipios praticamente "implode" o consorcio de saúde de municipios da AMESC.
A auditoria que apontou desvios e irregularidades na gestão do consórcio de saúde dos municipios da AMESC continua tramitnado no Tribunal de Contas, e deverá ser encaminhada ao Ministério Público até julho.
Maciel candidato
Uma semana depois da morte de seu pai, Nelson Da Soler, primeiro vice-prefeito e segundo prefeito da história de Forquilhinha, o vereador Maciel Da Soler, presidente da Câmara de Vereadores, foi anunciado ontem à noite como candidato do PDT à prefeito.
O ex-prefeito Vanderlei Ricken, principal liderança do partido na cidade, proclamou: "candidatura irreversível".
Maciel e o PDT passam a tratar de alianças.
Pela ponte
Comitiva de Araranguá, liderada pelo prefeito Mariano Mazzuco, terá audiência hoje, 14h, em Florianópolis, com o governador Carlos Moisés.
Devem ser informados sobre data para liberação dos primeiros recursos para construção da nova ponte sobre o rio Araranguá.
Será a quarta ponte e será construída para fazer a ligação do Morro dos Conventos com o distrito de Ilhas, próximo de onde hoje opera a balsa.
A obra é um pleito antigo da comunidade.
Primeiro sinal
Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, deu ontem o primeiro sinal efetivo/concreto de adiamento das eleições de outubro para novembro ou dezembro.
Ele disse ao deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara, e senador Davi Alcolumbre, presidente do Senado, que há consenso médico para o adiamento das eleições municipais por algumas semanas, por causa da Covid-19.
As datas do pleito serão definidas pelo Congresso, uma vez que o dia da eleição está previsto na Constituição, e para alterá-lo é necessária a aprovação de uma emenda constitucional.
Levar a eleição para 2022, no entanto, está fora de cogitação.
Eleição de 2020 será em 2020. Não em outubro, mas em novembro ou dezembro.