A comemoração do casamento de Eduardo Moreira com Nicole Rocha, no sábado à noite, em Florianópolis, teve uma cerimonia bonita, com forte ingrediente emocional e sentimental, festa bem feita.
Estavam todos os filhos de Eduardo, netos, irmãos, sobrinhos, o filho de Nicole, seus pais, irmãos, familiares e amigos dos dois.
Na leitura política, a festa teve um indicativo marcante. Só tinha políticos do PMDB e PSDB.
Do PSD, aliado no governo do estado, não tinha ninguém. O governador Raimundo Colombo viajou para Portugal.
O PSDB teve o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, candidato a presidência da república, e os principais políticos do PSDB de Santa Catarina, como o senador Paulo Bauer, candidato a governador, senador Dalirio Beber, e deputado Marcos Vieira, presidente estadual do PSDB.
Do PMDB, estavam deputados federais e estaduais, secretários de estado, Mauro Mariani, presidente da executiva estadual, e Udo Dhoeler, prefeito de Joinville.
Mauro está em campanha para governador, Udo é o “plano b”.
No casamento, Alckmin circulou de mesa em mesa, levado por Paulo Bauer e Marcos Vieira, e depois pelo próprio Eduardo.
Eduardo investe forte no PSDB desde o começo do ano em busca de aliança para eleição de 2018. Repetiu varias vezes que é o aliado preferencial.
Ele foi o primeiro político fora do PSDB no estado a anunciar que Alckimin é o seu candidato a presidente. Isso também ajuda na aproximação de PMDB e PSDB no estado.
No casamento, o senador Paulo Bauer reconheceu que está muito mais próximo de entendimento com o PMDB do que com o PSD e confirmou negociações em curso.
O deputado Mauro Mariani e o prefeito Udo Dhoeler dividiram a mesma mesa no casamento de Eduardo. Relação harmoniosa.
Udo disse que tem mandato a cumprir em Joinville, mas é partidário e está disposto a avaliar a possibilidade de disputar o governo se for “chamado”.
Na sua opinião, o quadro para 2018 vai se definir só a partir de novembro.