Em um colégio de Santa Catarina, em Videira, uma professora de português que dava aula para turmas de 6º e 7º ano do ensino fundamental, gravou um vídeo para ensinar a linguagem neutra aos estudantes.
No vídeo, orientava a usar a palavra “todes” como alternativa ao termo “todos”.
Dizia que era necessário para respeitar as pessoas não-binárias, que podem se sentir ofendidas ao serem chamadas de “todos”, então orientava no vídeo a não usar mais “todos” ou “todas”, usar “todes”.
Vamos combinar né? Nada a ver, na sala de aula, no meio da aula, como se fosse da política pedagógica, como se fosse da formalidade, não façam isso com as crianças, não atropelem, não coloquem o carro na frente dos bois.
A professora foi demitida e não vou nem entrar no mérito da demissão, não sei se é para tanto, talvez fosse o caso da direção chamar atenção da professora e pedir para que seja seguido o roteiro, porque não pode cada professor fazer o que acha que tem que fazer, tem que seguir o plano pedagógico..
O foco é que em Santa Catarina tem um decreto estadual de 2021, que está em vigor, e que proíbe o uso dessa linguagem na redação de documentos oficiais e nas instituições de ensino ou dentro da sala de aula. Proíbe. Decreto. Vigente. Decreto para todo o estado. Não deve e não pode por dispositivo legal.
Ouça o editorial completo: