O senador catarinense Paulo Bauer, candidato do PSDB ao governo, será investigado pela Procuradoria Geral da República/Ministério Público Federal sobre o suposto recebimento de R$ 11,5 milhões não-declarados para a campanha eleitoral de 2014, quando concorreu pela primeira vez a governador. Na terça-feira, o ministro Edson Fachin, do STF, autorizou a investigação.
As supostas doações foram apontadas na delação premiada do ex-executivo da empresa Hypermarcas, Nelson José de Mello.
A Procuradoria fará uma investigação específica para decidir se apresenta denúncia ao STF contra Bauer.
Na delação, o ex-executivo diz que o repasse de recursos foi feito por meio de contratos fictícios assinados com outras empresas que não prestaram os serviços oficialmente contratados. Os repasses teriam sido realizados em agosto de 2013 e dezembro de 2014 - abrangendo os períodos anteriores e posteriores à campanha eleitoral.
Era a "bomba" anunciada ontem em Floranóplis que "explodiria" até sexta-feira.