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Susana

Confira o editorial desta quarta-feira (26)

Por Adelor Lessa 26/10/2022 - 08:09 Atualizado em 26/10/2022 - 11:39

Não existe doença mais perversa do que câncer. Que doença desgraçada.

Neste ano, já levou duas pessoas da minha relação, muito queridas, que eu admirava.
Primeiro, foi o David Coimbra, um amigo irmão.

Ontem, a Susana Naspolini.
Uma jornalista criciumense que virou personalidade no Rio de Janeiro.
Com quem eu tive o prazer e o privilégio de trabalhar e conviver aqui na RBS Criciúma.
Mas, ela foi adiante, ela voou.

Susana lutou contra essa praga do câncer desde os 18 anos de idade.
Foram quatro batalhas vencidas.
A quinta, não deu.

Mas, ela foi uma guerreira.
Deixou um exemplo de vida, de resistência, resiliência, e fé.

Quando Julia, sua filha, pediu orações para a mãe, desesperada, em vídeo que postou nas redes no sábado, foi emocionante de levar às lágrimas.

Emocionante pelo apelo desesperado de uma filha, e porque era o sinal que estava chegando a hora.
Julia acabara de falar com o médico e ouviu que o caso era gravíssimo.

Quando a Renata Vasconcelos, emocionada, não conseguiu dar boa noite no encerramento do Jornal Nacional, depois da homenagem para Susana, foi de levar às lágrimas.
Porque ali estava o sentimento de quem conheceu e conviveu com a Susana.
Não tem como não se emocionar na despedida.

Mas, Susana era assim.
Tudo com muita emoção.
Adorava o que fazia, e levava ao limite para melhor expressar o que era o objetivo.
Não tinha freios, nem medos.

De repente, ela apareceu na Globo do Rio trepando uma árvore. 
Outro dia, apareceu descendo a ladeira num carrinho de rolimã.
Era a Susa. 

Uma criciumense apaixonada.
Apaixonada pela cidade e pelo time da cidade.

É triste, muito triste, ter que aceitar que a sua caminhada terminou aos 49 anos.

Mas, ela fez muito bem enquanto esteve aqui, pra muita gente. 
Nunca vamos esquecer do seu sorriso, a sua risada única.

Vai com Deus, Susa!
Muito obrigado por tudo!

Ouça o editorial completo:

 

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