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Urussanga: os 11 denunciados pelo Ministério Público por desvios na prefeitura

Se o Tribunal Regional Federal aceitar a denúncia, eles serão processados

Por Adelor Lessa 28/11/2021 - 08:17 Atualizado em 28/11/2021 - 08:26

Os 11 denunciados pelo Ministério Público Federal por desvio de recursos na prefeitura de Urussanga são 6 empresários, 3 servidores públicos, e mais o prefeito Gustavo Cancelier e o seu irmão gêmeo, Silvio, citado como "lobista".

O Tribunal Regional Federal ainda analisa a denúncia. Se aceitar, eles passarão a ser processados.

Os denunciados foram investigados na Operação Benedetta, realizada pela Polícia Federal, que apurou desvio de recursos na prefeitura de Urussanga.

 Na conclusão da operação, a pela Polícia Federal fez o indiciamento de 14 pessoas, entre servidores públicos municipais, engenheiros e empresários, pela prática dos crimes de organização criminosa; desvio de recursos, extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento, falsidade ideológica e peculato.

Por causa da operação, o prefeito Gustavo Cancelier, PP, que está afastado do cargo desde o dia 20 de maio.

Além do prefeito Gustavo e do seu irmão, Sílvio Luís Canceier, os outros denunciados são:

. Akilson Mota Barbosa, empresário, prestador de serviço para a prefeitura (também envolvido em operação do Gaecco na prefeitura de Criciúma);

. Carlos Alberto Golombiesck, empresário;

. Márcio Corrêa Nunes, empresário;

. Thiago Rosso, empresário;

. Emerson Jeremias, ex-secretário de obras e fiscal da prefeitura;

. Cimara Furlan Redico, contadora da prefeitura;

. Aleckssandra Furlan Rodrigues, chefe de gabinete do prefeito Gustavo, também afastada do cargo desde 20 de maio;

. Arthur Bianchini Hertel, empresário;

. Thiago Felipe, empresário.
Desde o dia que a denúncia foi protocolada, 23 de novembro, está correndo prazo de 15 dias para que os denunciados possam apresentar defesa. Só depois o Tribunal Regional Federal vai decidir se aceita denúncia e instala processo.

Enquanto isso, na sessão plenária do dia 9 de dezembro, o Tribunal deve julgar os embargos protocolados pelos advogados do prefeito Gustavo Cancelier, que pedem o seu retorno ao cargo.

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