Os 11 denunciados pelo Ministério Público Federal por desvio de recursos na prefeitura de Urussanga são 6 empresários, 3 servidores públicos, e mais o prefeito Gustavo Cancelier e o seu irmão gêmeo, Silvio, citado como "lobista".
O Tribunal Regional Federal ainda analisa a denúncia. Se aceitar, eles passarão a ser processados.
Os denunciados foram investigados na Operação Benedetta, realizada pela Polícia Federal, que apurou desvio de recursos na prefeitura de Urussanga.
Na conclusão da operação, a pela Polícia Federal fez o indiciamento de 14 pessoas, entre servidores públicos municipais, engenheiros e empresários, pela prática dos crimes de organização criminosa; desvio de recursos, extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento, falsidade ideológica e peculato.
Por causa da operação, o prefeito Gustavo Cancelier, PP, que está afastado do cargo desde o dia 20 de maio.
Além do prefeito Gustavo e do seu irmão, Sílvio Luís Canceier, os outros denunciados são:
. Akilson Mota Barbosa, empresário, prestador de serviço para a prefeitura (também envolvido em operação do Gaecco na prefeitura de Criciúma);
. Carlos Alberto Golombiesck, empresário;
. Márcio Corrêa Nunes, empresário;
. Thiago Rosso, empresário;
. Emerson Jeremias, ex-secretário de obras e fiscal da prefeitura;
. Cimara Furlan Redico, contadora da prefeitura;
. Aleckssandra Furlan Rodrigues, chefe de gabinete do prefeito Gustavo, também afastada do cargo desde 20 de maio;
. Arthur Bianchini Hertel, empresário;
. Thiago Felipe, empresário.
Desde o dia que a denúncia foi protocolada, 23 de novembro, está correndo prazo de 15 dias para que os denunciados possam apresentar defesa. Só depois o Tribunal Regional Federal vai decidir se aceita denúncia e instala processo.
Enquanto isso, na sessão plenária do dia 9 de dezembro, o Tribunal deve julgar os embargos protocolados pelos advogados do prefeito Gustavo Cancelier, que pedem o seu retorno ao cargo.