A oposição ao prefeito afastado Gustavo Cancelier (PP) votou contra as suas teses na sessão extraordinária de hoje na Câmarta de Urussanga e mandou para arquivo o pedido para cassar o seu mandato.
Fez isso porque foi a saída encontrada para não ver sepultada de vez a possibilidade de cassar o mandato de Gustavo.
Acontece que se fosse para votação hoje, o pedido de cassação seria rejeitado. O placar seria 5 votos pela cassação e 4 contra.
Para cassar tem que ter pelo menos 6 votos.
A oposição até teve os votos necessários para cassar o prefeitro afastado por poucas horas (até o intervalo do meio dia).
No início da sessão foi aprovado requerimento que pedia que o vereador Taliano fosse impedido de participar da sessão.
Taliano afastado, foi convocadio e empossado o suplente, Tidinho, que votaria pela cassação do prefeito.
Na retomada dos trabalhos, início da tarde, foi levada à Câmara uma liminar da Justiça que recolocou Taliano na sessão.
A partir dai, a oposição passou a discuir alternativas para não "salvar" em definitivo o mandato de Gustavo.
A "solução" foi aprovar uma preliminar que havia sido apresentada pela defesa do prefeito afastado, não votando a cassação e arquivando o processo.
Com isso, o processo pode ser retomado a qualquer momento.
Ou melhor, a qualquer momento desde que seja aprovada a cassação do vereador Taliano, que está na pauta da Câmara.