O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que vai assumir a presidência do TSE em maio, já admite adiar as eleições de outubro. Mas, só por alguns meses. Não para 2022, o que representaria prorrogação dos atuais mandatos de prefeitos e vereadores.
Ele disse ontem à Folha de SP que as aglomerações das convenções partidárias podem atrapalhar a realização das eleições em outubro.
Mais do que levar a eleição para 2022, a maior resistência do ministro é quanto a prorrogação de mandatos.
Pelo quadro de hoje, no entanto, pensar em eleição é complicado. Como os candidatos vão pedir votos num ambiente assim, com milhares de desempregados, e as empresas ao chão?
De qualquer forma, o jogo está marcado.
Em Criciúma, vencido o prazo para filiações, os partidos estão com seus times montados e agora começam a avaliar o que podem pleitear na disputa.
Alguns partidos sustentaram candidaturas a prefeito para atrair candidatos a vereador, e para fazer time. Agora, a situação é outra.
A candidatura do prefeito Salvaro à reeleição, com Ricardo Fabris de vice, parece fato consumado. Não muda.
De outro lado, há sinais sendo emitidos para união de MDB, PSL e PDT em torno de um candidato a prefeito.
O DEM, com dificuldades para manter candidatura a prefeito, pode ir para a aliança de Salvaro. Não exatamente pela vontade dos filiados da cidade, que gostaria de estar com o PSL, mas por orientação do comando estadual.
PT e PL devem continuar com seus candidatos.
Sendo assim, o quadro que hoje parece mais provável para a eleição seria reduzido para quatro candidatos.
Mas, será que vai ter eleição?