Informação dada aqui hoje cedo:
"Um vereador da AMESC, candidato à reeleição, foi gravado fazendo operação de compra de votos. Negocia com duas mulheres, acerta preço, e paga à vista".
O texto e o áudio correram o mundo.
Agora a pouco, o vereador de Araranguá, Jacinto Dassoler, PP, que tem seis mandatos e disputa a reeleição, distribuiu nota para dizer que não é ele o homem na conversa para compra de votos, e que está sendo vitima de fake news. Trecho da nota:
"Venho repudiar a sua divulgação (do audio) e dizer que tomarei as medidas cabíveis. Aproveito a oportunidade para deixar claro que sou totalmente contra a corrupção e qualquer forma de descumprimento da lei e das regras eleitorais vigentes e todo tipo de discriminação. Durante toda a minha vida jamais compactuei com a ilegalidade e tenho a ficha limpa”.
O áudio
No áudio que cirucla nas redes, as mulheres em determinado momento tratam o homem como "vereador Jacinto".
Na conversa, eles acertaram a "operação" por $ 70,00 cada voto, mais a gasolina. Valor total da Operação - r$ 600,00. Pagamento cash.
Depois de fechar a operação, o homem dá todas as orientações como votar, e alerta para os cuidados que devem ter para evitar problemas com a polícia.
Elas, ainda pedem um churrasco para comemorar a eleição.
A conversa segue, e o homem revela a decisão de não ser mais candidatoa vereador. Na próxima eleição, quer ser candidato a prefeito ou vice. "Nem que para isso tenha que mudar de partido", acrescenta.
Por fim, o vereador ainda se faz de "pegador", dizendo que gosta de mulher, e fica louco quando vê um rabo de saia.
Isso em pleno ano 2020. Com tudo isso que está acontecendo por aí. Lava jato, Policia Federal, Gaecco, Justiça Eleitoral, redes sociais.
Que mundo vivem - os três!
Desnecessário dizer, mas isso é crime. Todo mundo sabe. Inclusive os três.
Mas, eles apostam na impunidade. Que não vai dar em nada. Que é assim mesmo.
Mas, não pode ser.
O desafio está colocado para as autoridades, que tem obrigação de agir. Provocados, ou não. Porque o fato é público.