Os vereadores de Criciúma acabam de rejeitar o projeto de lei enviado pelo prefeito Clésio Salvaro (PSDB) que tratava do dissídio coletivo dos servidores municipais, incluindo os reajustes nos salários para vigorar a partir de abril.
O projeto foi rejeitado por unanimidade. Ou seja, votaram pela rejeição também os vereadores mais próximos do Paço e do prefeito Salvaro.
[o texto continua após o áudio]
Ouça meu comentário sobre o assunto no Ponto Final:
Durante o dia, os servidores fizeram mais um dia de paralisação e muitas reuniões foram feitas.
Na discussão em plenário, antes da votação, vários vereadores defenderam que o governo do prefeito Clésio Salvaro encaminhe um novo projeto contemplando algumas das solicitações dos servidores.
Não há definição, no entanto, sobre a posição do governbo depois que o projeto foi rejeitado.
Um secretário disse, agora há pouco, que a decisão sobre novo projeto será tomada pelo prefeito e acrescentou:
"Temos aguardar o parecer da nossa Procuradoria sobre as questões legais de envio de um novo projeto".
Vereadores ligados ao Paço dizem que o governo pode não encaminhar novo projeto, e aí os servidores ficariam sem reajuste.
Mas, outros vereadores dizem que os servidores não podem ficar sem dissídio.
Logo no início da sessão, a Câmara aprovou, por unanimidade, a inclusão na ordem do dia do projeto do dissídio.
Pedido foi feito em plenário pelo vereador Toninho da Imbralit, líder do governo da Câmara.