A Via Rápida é uma das principais obras do Governo do Estado para Criciúma. Um acesso duplicado de fácil ligação com a BR-101. Uma importante conquista e que merece esse reconhecimento. Porém, há algo que precisa ser visto com urgência. A estadualização se faz necessária e o mais rápido possível. Por enquanto, a rodovia está sem a responsabilidade de ninguém. Os problemas continuam. Não existe manutenção. O mato cresce nas margens, não há placas de sinalizações, ainda falta acesso a comunidade de Poço Oito. Uma série de questões que precisam ser resolvidas.
O novo governo ainda não tem uma resposta sobre a Via Rápida. O secretário de Infraestrutura, Carlos Hesser, admitiu pela segunda vez em entrevista à Rádio Soim Maior que irá “dar uma olhada”. Falou isso em 4 de janeiro e repetiu ontem. Dá de entender que é início de novo governo e que há uma série de demandas, mas não se pode esperar e esperar sem que nada seja feito.
A estadualização só irá ocorrer após o fim de obras complementares, mas muito pouco foi feito após a entrega em dezembro de 2017. Essa etapa ainda deverá levar mais 60 dias, pelo menos.
Caso Celesc
O presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, esteve ontem em Tubarão. Usou a mesma tática que tentou aplicar com as lideranças de Criciúma. Garantiu que cada uma das unidades terá a mesma autonomia e que estará subordinada somente à sede em Florianópolis. Não conseguiu convencer a todos. Mas, por ora, a decisão está mantida. Núcleo Sul em Criciúma e unidade em Tubarão. Como deveria ser desde o início. Tudo isso poderia ter sido evitado, se desde o início Criciúma fosse anunciada como sede do núcleo. Assim como Chapecó, Joinville, Blumenau, Itajaí, enfim, as maiores cidades catarinenses. Aliás, uma reclamação tem se mostrado bastante frequente. O modo como o presidente da Celesc vem agindo, sem dar entrevista e com certo ar de prepotência.
Fusão de municípios
O presidente da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), prefeito de Tubarão Joares Ponticelli (PP), esteve com o presidente do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior. O encontro foi solicitado logo depois que veio a público um estudo que sugeria a fusão de 105 municípios com menos de cinco mil habitantes. O que ficou definido é que o assunto precisa ser debatido e a Fecam e a OAB devem ser inseridas nesse debate. Mas, o que parece é que está muito longe de algo nesse sentido seja concretizando. Há muitas questões culturais envolvidas.
Ficha no PSD
Chefe de gabinete na época do ex-prefeito Márcio Búrigo (PP), André Cardoso é o mais novo filiado ao PSD. Sua ficha de filiação foi assinada nesta sexta-feira, na presença do presidente da Assembleia Legislativa, Julio Garcia, do vice-prefeito e presidente municipal do partido, Ricardo Fabris, e do deputado federal Ricardo Guidi e de Lourival Pizzolo (foto). Por último, André estava vinculado ao grupo do ex-deputado Valmir Comin, também do PP.
Cermoful
A Cooperativa de Eletrificação de Morro da Fumaça, a Cermoful, definiu a data para a eleição do Conselho Fiscal. Será no dia 15 de março em caso de chapa única ou no dia 16 se houver disputa. As chapas podem ser inscritas até 11 de março. A Cermoful, tradicionalmente, conta disputadas eleições.
Colégio Militar
O deputado estadual Jessé Lopes (PSL) segue articulando para que Criciúma receba uma unidade do Colégio Militar. A hipótese mais provável é que seja nas dependências do Heriberto Hülse, na Próspera. Essa escola, que é estadual, já esteve na lista do prefeito Clésio Salvaro para municipalização.
Baldissera no governo de Içara
A posse de Geraldo Baldissera (MDB) no Samae de Içara está confirmada para a próxima quinta-feira, dia 28 de fevereiro. Ele deixa o cargo de vereador abrindo vaga para o terceiro suplente da coligação, Higor Robetti (MDB). Se o projeto do prefeito Murialdo Gastaldon (MDB) for aprovado na Câmara, o Samae irá incorporar a Secretaria de Serviços Urbanos.
Compra da espada
As críticas ao governo de Carlos Moisés vem se tornando cada vez mais fortes, especialmente, nos bastidores. Circulou em grupos de WhatsApp uma nota de empenho no valor de R$ 14,9 mil para a compra de uma réplica de espada para repor o comandante-geral do Corpo de Bombeiros. Por tradição, cada comandante que sai pode levar a sua réplica e outra precisa ser comprada com o dinheiro público. A informação está confirmada no Portal da Transparência.
À beira da falência
Tudo isso chama ainda mais atenção depois das declarações do secretário da Fazenda, Paulo Eli, de que o Estado está à beira da falência e que os salários dos servidores públicos correm sérios riscos de atrasos. A informação foi reforçada pelas declarações públicas do governador Carlos Moisés (PSL), que admitiu que o Estado não conseguiu provisionar o 13º salário em janeiro e fevereiro e se não fizer em março, corre o risco de não conseguir fazer o pagamento ao fim dom ano.
Governo sem papel
Foi de forma digital que o governador Carlos Moisés assinou o decreto que institui o governo sem papel. Essa ação vem sendo anunciada desde o primeiro dia do novo governo e, nas contas do Estado, deve proporcionar uma economia de anual de R$ 29 milhões, considerando apenas os gastos com material de expediente e despesas com transporte e digitalização de documentos. Praticamente o que deverá ser gasto nas reformas das pontes de ligação do Continente com a Ilha de Florianópolis.
Parceria
O deputado federal Ricardo Guidi recebeu, no seu escritório de Criciúma, a visita do diretor geral do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), campus Criciúma, Lucas Dominguini. Na pauta, o início de uma parceria que busca recursos para a urbanização do entorno do instituto e também a doação de área para a ampliação do campus em Criciúma. O IFSC fica na região da Próspera.
Número 17
O prefeito de Chapecó, Luciano Bulligon, que está sem partido desde as eleições do ano passado, esteve com o governador Carlos Moisés, que é avaiano, e aproveitou para entregar uma camisa da Chapecoense com o número 17 (foto). O prefeito foi expulso do PSB por declarar apoio a Bolsonaro.