A saída inesperada do delegado geral da Polícia Civil, Akira Sato, está alimentando um ambiente de nova crise no Governo Moisés.
O deputado Kennedy Nunes acaba de divulgar que o delegado pediu exoneração porque teria sido "orientado" a afastar delegados que investigam irregualridades que chegaram à pessoas próximas do Governador.
Disse que vai levar o assunto com mais detalhes ao plenário da Assembléia na próxima semana (veja vídeo abaixo).
O deputado Ivan Naatz anunciou que vai protocolar pedido de convocação para o delegado Akira prestar depoimento na Assembléia para detalhar os motivos da sua saida.
O ambiente no Governo é tenso.
O delegado Akira Sato é muito respeitado na categoria e entre os políticos.
O Governo ainda não se manifestou sobre as razões da saída do delegado geral.
O delegado Marcio Ghizzoni, que é do sul do estado, teria sido convidado para assumir o cargo, mas declinou.
Delegados próximos de Akira Sato informam:
"quiseram que ele mexesse na Deic pra afastar colegas que estavam fazendo a investigação, ele não aceitou e entregou o cargo".
Akira havia assumido como delegado geral faz 10 dias.
Um dos delegados que seriam “afastados se o pedido fosse atendido” seria Rodrigo Schneider, coordenador estadual das Delegacias Especializadas no Combate à Corrupção da Polícia Civil de Santa Catarina. Rodrigo estava à frente das investigações da suposta corrupção no Governo.
Akira Sato teria dito na reunião que não compactuava com o pedido de afastameto dos delegados e classificou o pedido como coação.
Por fim, anunciou que a Policia Civil não iria abafar um caso de corrupção, entregou o cargo e saiu da reunião.
Teria frisado, ainda, que a Polícia Civil não iria abafar um caso de corrupção.
Em principio, o caso envolve uma empresa de software que fez contratos com o estado.