Os três desembargadores com direito a voto na Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça para confirmar ou não a prisão do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, já registraram os seus votos. Deu 3 x 0 para o prefeito continuar preso.
O último que deu seu voto, na segunda-feira, foi o desembargador Antônio Zoldan da Veiga.
Ele fez pedido vista na quinta-feira, dia 5, quando já estava em processo de votação, em reunião virtual.
Naquele momento, já tinham votado a desembargadora Cintia Scheffer, relatora, e o desembargador Luiz Cesar Schweitzer.
A desembargadora Cintia foi quem assinou a decisão pela prisão.
Com o pedido de vista, o assunto foi automaticamente pautado para sessão de amanhã, que será presencial e deverá se estender durante todo o dia, a partir de 9h, porque tem outros assuntos na pauta.
No caso de Salvaro, será aberto espaço para as sustentações orais pelos advogados.
A rigor, os desembargadores podem mudar o entendimento (e o voto) durante o julgamento de amanhã, depois da sustenção oral dos advogados. Mas, não é a tendência.
Amanhã, a Quinta Câmara do Tribunal tem duas decisões importantes, que vão impactar em Criciúma.
A primeira, pela manhã, sobre o pedido de revogação de prisão das pessoas que foram presos no dia 5 de agosto na primeira etapa da Operação Caronte (caso das funerárias). Inclui o advogado Jeferson Monteiro e o ex-secretário de assistência social de Criciúma, Burno Ferreira.
À tarde, decisão sobre a confirmação ou não da prisão do prefeito Salvaro e os outros 9 que foram pesos no dia 3, terça-feira da semana passada, da segunda etapa da Operação Caronte.