No julgamento que decidiu pela manutenção do prefeito Clesio Salvaro na prisão, o desembargador Antonio Zoldan, que fez voto divergente, defendia a sua liberação da prisão, mas que não reassumisse mais a prefeitura neste mandato.
No seu voto, Zoldan escreveu:
"i) afastamento da função pública de prefeito municipal de Criciúma, até o final do
mandato, comunicada a Câmara de Vereadores de Criciúma.
i) proibição de acessar e frequentar a Prefeitura Municipal e a Câmara de Vereadores de
Criciúma".
Por maioria de votos (2 x 1), a Quinta Câmara do Tribunal de Justiça decidiu confirmar a prisão.
Hoje à tarde, a defesa do prefeito Salvaro protocolou um pedido em caráter de urgência, onde requer o desmembramento do processo em relação aos acusados que já apresentaram defesa escrita e estão presos preventivamente (os sete presos da primeira fase da Operação Caronte).