A despedida ao Guido Búrigo, ou último adeus, teve salão lotado, prefeitos presentes, mensagem publicada pelo Governador, muitos amigos, admiradores, familiares e admiradores.
Apesar da tristeza pela perda precoce e da emoção incontida, foi um ato bonito, como ele merecia.
Que Guido foi um criciumense apaixonado pela sua cidade, talvez o mais apaixonado, todo mundo sabe e ja foi dito e repetido.
Mas, o Guido fez da paixão uma missão.
Ele usou das relações que fez, de todos os tipos, o possivel para ajudar a cidade a conseguir o que buscava.
Eu gostaria de ter visto o Guido prefeito.
Tenho convicção que faria um grande mandato pelas idéias, os planos, e principalmente porque conhecia a cidade como poucos, e sabia o que precisava ser feito, e para onde deveria seguir.
Mas, quando teve a proposta de ser candidato, declinou. E depois, quando tentou ser, foi impedido pelas cúpulas.
Guido teve a sorte de ter a Zanza (Rosangela Burigo) como mulher e parceira durante quase toda a sua vida.
Os dois faziam o casal mais bonito da cidade. E o mais amável, fraterno, de ótimo astral, sempre de bem com a vida, e tratando a todos com respeito.
Teve o Guido da Acic, do Criciúma, da política, e de outras entidades, e teve o Guido dos churrascos na sua casa, com o sogro, Ledio Burigo, com a familia e amigos, feito pelos "Laranja", amigos de décadas.
E teve o Guido da casa na Praia do Rincão, sempre aberta, recebendo todos.
Ele tem seu nome na história da cidade.
Os seus filhos, Joanna e Guidinho, emocionaram a todos e fizeram cair no choro na cerimonia de despedida.
Antes Joanna havia regsitrado no instagran:
"Sem palavras para descrever a dor que nos aperta, parafraseando o poeta W H Auden:
Ele era nosso norte, nosso sul, nosso leste e oeste. Nossa semana de trabalho e descanso de domingo.
Nosso sol e lua, nossa fala e canção.
A gente achou que duraria para sempre. Mas não".
E de fato, pessoas assim, como Guido, não deveria morrer. Porque são raras. E necessárias!