O Aliança pelo Brasil nasceu com o 38 como número de urna. É o mesmo calibre do revólver. Resta saber se o partido estará pronto para “atirar” já em 2020.
Os dois bolsonaristas mais proeminentes de Criciúma, os deputados Daniel Freitas e Jessé Lopes, são bastante realistas e transparentes sobre essa dificuldade. Ambos aguardam a orientação da cúpula nacional sobre como proceder a coleta de assinaturas.
Se for permitido por meio eletrônico, muito provavelmente o Aliança estará de pé brevemente. Se for por meio físico, é pouco provável.
Nem Freitas e nem Lopes arriscam cravar o que vai acontecer, mas reforçam que o poder de mobilização da legenda é muito grande, e isso é fato.
Mesmo não figurando na urna eletrônica, o Aliança é um importante movimento para fortalecer o presidente Jair Bolsonaro e o conservadorismo.
Se não vingar para 2020, candidatos a prefeitos e vereador precisarão buscar abrigo em outras legendas. Muita articulação pela frente. Siglas do campo tradicional e conservador estão no radar como plano B.