“Tu tá me devendo um livro”. Tive que ouvir isso do Marlon, que trabalha aqui na Som Maior, hoje de manhã.
Ele, assim como eu, estava ontem no auditório Jaime Zanatta, na ACIC, assistindo Tim Gallwey sobre o Inner Game.
Vi reações das mais variadas sobre a palestra. Espectadores impressionados, outros nem tanto, e alguns decepcionados.
Eu gostei, e muito! Comprei o livro assim que anunciamos a vinda dele. Coincidiu com o fato de eu voltar a treinar tênis, depois de anos. Juntou o aprendizado sobre o que estávamos anunciando com algo que poderia me ajudar no esporte. Por que não tentar?
Pra mim, o que é apresentado no livro (O Jogo Interior do Tênis) funciona. O método de focar a atenção de modo a distrair o lado julgador do cérebro, a liberdade para que o corpo “jogue sozinho”, funcionou pra mim. Quando me lembro de aplicar, de desligar o medo de errar, melhora o meu jogo. Meu saque, que sempre foi deplorável, está evoluindo.
O que notei, levando em conta livros, palestras e cursos que já tive sobre liderança, coaching e afins foi o “você consegue” ligado ao raciocínio, e não ao sentimento. A palestra trata também de felicidade, de se valorizar, mas o método é focado em eficiência mental.
Na apresentação de ontem, foi apresentado um vídeo de como ele ensina tênis sem dar instruções mecânicas ao aluno. Como aquele era muito longo, segue abaixo um semelhante, em que ele ensina alguém que nunca jogou.
Pra melhor entendimento, ele apenas pede pra que a pessoa fale bounce (quique) quando a bola pega na quadra e hit (bater) quando ela bate na raquete. Primeiro só olhando, depois batendo.
Não... Eu não fico cantando "Da Da Dá"... Não em voz alta...