Ser empreendedor, principalmente no Brasil, é um ato de coragem e, tanto quanto, dedicação. E essa dedicação normalmente é apresentada em turnos de 16 ou 18 horas de trabalho diário e participação ativa, com "mão na massa", em todos os setores da empresa. O que normalmente é visto com bons olhos pode, na verdade, ser a âncora que impede o crescimento de uma negócio.
"Esses donos de empresa são centralizadores e fazem um trabalho operacional. E pelo fato de serem centralizadores e fazerem um trabalho operacional, ele se torna gargalo do negócio", explica Marcelo Germano, mentor de negócios e fundador do Programa EAG - Empresa Autogerenciável, que estará em Criciúma no dia 8 de agosto com o Workshop EAG Presencial.
Germano defende que, ao contrário do que imaginamos quando se fala de empreender, muitas horas de trabalho do empresário não são uma rotina sustentável no longo prazo, seja para a pessoa, seja para a empresa. Segundo ele, é preciso sair do operacional e focar no trabalho estratégico, definindo as metas, objetivos, necessidades e processos, gerando valor para o negócio. E, para isso, o empresário precisa ter tempo para pensar, estudar e analisar.
Esse é um dos pontos principais apresentados na entrevista que Marcelo Germano concedeu ao 60 Minutos. Confira a entrevista na íntegra no vídeo abaixo.