Ontem Ibovespa fechou mais uma vez em alta de 0,76%, a 126.521 pontos, colocando o índice de volta ao campo positivo no acumulado de fevereiro e com alta de 4,95% no acumulado do ano.
Um dos principais fatores desse movimento positivo foi a divulgação do IPCA, o índice oficial de inflação do Brasil, que veio em 0,16% por conta dos descontos aplicados pelo bônus de Itaipu nas contas de energia elétrica. Com esse registro, o acumulado de 12 meses caiu de 4,83% para 4,56%, ainda acima do teto da meta, que é 4,5%.
Na ponta de cima, ficaram Carrefour Brasil (+10,08%), Hapvida (+7,26%) e TIM (+6,95%). Lá embaixo, Automob (-3,45%), Azul (-3,01%) e CSN (-2,21%), diretamente impactada pela taxação de Trump de 25% sobre aço e alumínio, tiveram os piores desempenhos do pregão.
O campeão do dia, inclusive, pode estar se despedindo da bolsa brasileira. O Grupo Carrefour, controlado pelo Carrefour S.A. (França) e o Carrefour Nederland B.V. (Holanda), oficializou ontem a proposta de comprar 100% das ações do Atacadão (CRFB3), que é o Carrefour Brasil.
Olhando pra fora
Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam mistas, com investidores avaliando o impacto das tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio nos Estados Unidos.
Além disso, o mercado segue atento às declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que indicou não ter pressa para ajustar as taxas de juros.
O dólar fechou em queda de 0,31%, a R$ 5,77.