A goleada do Criciúma sobre o Vasco por 4 a 0 vai ficar na memória dos torcedores carvoeiros por muito tempo. Para o técnico Cláudio Tencati também, já que foi a primeira vitória dele como treinador em Série A do Campeonato Brasileiro.
Uma jogada que também ficará marcada foi o drible, o giro, do atacante Bolasie.
Uns são favoráveis a jogadas assim, outros nem tanto.
Em entrevista exclusiva à Rádio Som Maior e ao Portal 4oito, questionei o técnico do Criciúma, Cláudio Tencati, sobre o que ele achou daquela tomada de decisão do jogador.
"É uma característica dele, como tinha antigamente o Robinho, uma característica muito parecida. Outros jogadores construiam a jogada dessa forma, como o Edílson. Paulo Nunes, nas suas comemorações memoráveis. Eu vejo que algumas das essências que o futebol vai perdendo são essas. Foram construídas ao longo do tempo, coisas que o torcedor gosta, coisas diferentes, e não infringe em nada o lado profissional do atleta. Claro que a gente sempre tenta direcionar a não humilhação do adversário. Então, procurar fazer o drible com objetividade do gol. Um drible pra dar objetividade em um lance. Ele tem jogadas plásticas e vocês vão ver, vai acontecer mais vezes, e o que a gente tem falado pro Bolasie é fazer direcionando a um objetivo. Não para provocação do adversário já que os egos estão inflamados. Diante disso, e diante do que a FIFA tem pedido, esse Fair Play que não existe, ele vai ser punido em algum momento. Eu, sinceramente, acho que é algo que o futebol deveria resgatar e tem atletas que tem essa essência e não ser tirada essa essência deles", enfatiza.
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