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Preparador físico do Criciúma quebra o silêncio e fala sobre queda de rendimento no Estadual

"Não era físico", explicou Cléber Orleans em entrevista ao "Papo do Timaço"

Por Enio Biz 22/05/2024 - 19:51 Atualizado em 22/05/2024 - 19:51

Muito se falou ao longo do Campeonato Catarinense que o Criciúma perdia rendimento. Depois de um primeiro tempo com muita intensidade, o time caia de rendimento no segundo tempo. Muitas teorias. A principal delas é que o time estava mal fisicamente.

Em entrevista exclusiva ao podcast Papo do Timaço desta quarta-feira (22), o preparador físico do clube, Cléber Orleans, quebrou o silêncio e falou pela primeira vez sobre o tema. Para o profissional, a alteração de postura não tinha relação com o físico, mas a tomada de decisão dos próprios atletas.

Foto: Vitor Ávila / 4oito

"O que os números e a métrica nos falavam era diferente disso. O nosso time era muito forte nos primeiros minutos porque é uma característica tática. O que começamos fazer. Eu pedi pro setor de fisiologia fraturar esse tempo de 90 minutos de dez em dez minutos. Eu comecei a analisar que os dez primeiros minutos do segundo tempo é onde baixava a rotação. Poxa, se fosse os dez finais, eu concordaria. Eram coisas que não estavam fechando. Chamei a parte de análise de desempenho e pedi pra analisar os vídeos e ver o que estava acontecendo. O que analisamos. Esses dez primeiros minutos da segunda etapa a gente baixava a rotação porque baixávamos as linhas porque a gente estava ganhando no placar, na frente. Era comportamental. Não era físico. Não era tático. Passamos para o Tencati e ele começou a trabalhar isso. Esse padrão começou a ser mudado", explica.

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