Muito se falou ao longo do Campeonato Catarinense que o Criciúma perdia rendimento. Depois de um primeiro tempo com muita intensidade, o time caia de rendimento no segundo tempo. Muitas teorias. A principal delas é que o time estava mal fisicamente.
Em entrevista exclusiva ao podcast Papo do Timaço desta quarta-feira (22), o preparador físico do clube, Cléber Orleans, quebrou o silêncio e falou pela primeira vez sobre o tema. Para o profissional, a alteração de postura não tinha relação com o físico, mas a tomada de decisão dos próprios atletas.
"O que os números e a métrica nos falavam era diferente disso. O nosso time era muito forte nos primeiros minutos porque é uma característica tática. O que começamos fazer. Eu pedi pro setor de fisiologia fraturar esse tempo de 90 minutos de dez em dez minutos. Eu comecei a analisar que os dez primeiros minutos do segundo tempo é onde baixava a rotação. Poxa, se fosse os dez finais, eu concordaria. Eram coisas que não estavam fechando. Chamei a parte de análise de desempenho e pedi pra analisar os vídeos e ver o que estava acontecendo. O que analisamos. Esses dez primeiros minutos da segunda etapa a gente baixava a rotação porque baixávamos as linhas porque a gente estava ganhando no placar, na frente. Era comportamental. Não era físico. Não era tático. Passamos para o Tencati e ele começou a trabalhar isso. Esse padrão começou a ser mudado", explica.
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