Alguns clubes do país adotam o sistema de check-in em seus estádios. Os sócios dessas equipes precisam realizar o check-in (isto é, confirmar a presença) para ter acesso aos jogos. A medida é utilizada em razão da restrição de público.
No caso do Criciúma, o clube conta com um pouco mais de 17 mil sócios. Alguns torcedores e pessoas ligadas ao clube defendem a utilização do check-in no Estádio Heriberto Hülse.
Em entrevista exclusiva à Rádio Som Maior e ao Blog, o presidente, Vilmar Guedes, diz que é contrário a idéia. A área geográfica é a maior razão citada por ele para justificar a não utilização do sistema.
"O que ocorre é que o Criciúma tem uma torcida condensada a uma área geográfica menor. O plano de sócios do Criciúma mostra que 55% dos associados estão dentro da microrregião. 15% estão em Içara. Comparando a Curitiba, por exemplo, da capital até Cascavel, Foz do Iguaçu, são 700 quilômetros e você encontra torcedores do Athletico/PR e Coritiba. O que acontece no Criciúma. A medida que nós formos expandindo em um raio de 100 quilômetros, você continua tendo pessoas que simpatizam com o clube, mas não são torcedores. Se você abrir o check-in para esse número, 70% de torcedores nessa área grográfica, você vai estar criando um mal estar para aquele torcedor que decidiu vir ao jogo 15 minutos antes da partida começar. Vamos criar algo desconfortável para ele. Diferente do caso que citei do Paraná. Esse esquema de check-in não se aplica no Criciúma. Não teria sucesso", explica Vilmar Guedes.
Ouça a declaração do presidente Vilmar Guedes: