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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 04/12/2018 - 23:09

Sem contarmos as duas primeiras edições das Copas do Mundo, a seleção brasileira foi eliminada na primeira fase somente na 8ª edição em 1966 na Inglaterra.

Em 1930 e em 1934 o Brasil não ultrapassou a primeira fase, muito devido à rivalidade entre cariocas e paulistas que dominavam o futebol naqueles velhos tempos.

A partir de 1938 a CBD escalou sempre força máxima até 1966. Em 1938 a seleção brasileira foi terceira colocada, em 1950 vice-campeã com direito a tragédia, em 1954 caiu na segunda fase, as quartas de final e foi bicampeã em 1958 e 1962.

A preparação para o Mundial da Inglaterra foi cercada de soberba. Foram convocados 44 jogadores, inclusive um deles por erro da comissão técnica da CBD. Depois de convocar 43 atletas para os amistosos que determinariam os 22 inscritos, um dirigente percebeu que haviam sido chamados poucos jogadores do Corinthians. Resolveram então inscrever o zagueiro Ditão. 

Em Teresópolis o início da preparação da seleção brasileira para a Copa de 1966

A secretária encarregada de datilografar os nomes de batismo dos jogadores escreveu o nome de outro Ditão, o do Flamengo. Para não cair no ridículo a comissão técnica não desfez o mal-entendido, confirmou o jogador do Flamengo e a bobagem ficou por isso mesmo.

Outro fator de polemica foi o comunicado enviado pela Federação Inglesa alertando que o café consumido por habito entre os brasileiros era considerado estimulante. A CBD respondeu o assunto teria que ser tratado com o Instituto Brasileiro do Café, e mais, que o chá bebido pelos ingleses era muito mais estimulante.

Já era sabido desde o início que os europeus fariam de tudo para que o Brasil não vencesse por três seguidas a Copa do Mundo. A caça à Pelé foi intensa e praticamente alijou o Rei dos jogos decisivos. A desorganização da preparação também ajudou para a eliminação precoce da seleção em gramados ingleses. 

Depois de 1966 a seleção brasileira jamais foi eliminada na primeira fase de um Mundial de Futebol. 

Por João Nassif 04/12/2018 - 21:00

Thiago Ávila *

Chegamos a mais um fim de temporada da F1 e como feito no final do ano passado, vamos analisar cada piloto e seu desempenho. Quem se destacou? Quais foram as grandes decepções? As surpresas? Desta vez classificaremos o nível dos pilotos em notas de um a cinco.

Lewis Hamilton — nota 4
Hamilton fez um ano quase espetacular, não foi perfeito por detalhes. Se analisarmos três quartos do campeonato poderíamos dizer que Lewis foi sensacional, impecável, mas seu início foi bem ruim, com muitas vitórias “na sorte” e chegando a ser superado por Bottas na maioria dessas vezes.

Sebastian Vettel — nota 3
Vettel cometeu erros, sim, mas brigou de igual para igual com o britânico durante praticamente toda a temporada. Até as férias era perfeito, depois das férias deixou o título escapar por bobeira. Na pista, Seb sempre levava melhor que Lewis nas disputas, mas esses “erros de principiante” custaram muito caro.

Kimi Raikkonen — nota 3
Calou minha boca depois dessa temporada. Fez o melhor ano depois do retorno dele na equipe de Maranello, chegando até a ganhar uma corrida e se tornar o finlandês com mais vitórias na F1. Não foi perfeito, longe disso, foi destruído por Vettel mais um ano, mas uma nota 3 tá de bom tamanho.

Max Verstappen — nota 4
Queria ter colocado a nota máxima, mas o seu início de ano foi bem desastrado, principalmente na China, que por bobeira deixou a vitória escapar. Fora isso, foi fantástico e já é um piloto de ponta com apenas 21 anos. Fez cinco pódios em sequência nas últimas corridas e terminou a temporada como se já fosse muito experiente na categoria.

Valtteri Bottas — nota 2
Só não coloco nota 1 pelo início de temporada que foi melhor até que Lewis. Poderia ter ganho três corridas, mas não ganhou nada e depois que Hamilton começou a levar a temporada a sério, o finlandês foi totalmente apagado.

Daniel Ricciardo — nota 3
Não dá para culpar muito o australiano pelos problemas de motor que a Renault proporcionou, mas mesmo assim foi abaixo de Verstappen. Perdeu tanto no tempo quanto nas disputas de pista. Ganhou duas corridas, ponto positivo.
 
Nico Hulkenberg — nota 4
Depois de falarmos do Big 6, vamos ao resto. Hulkenberg não fez lá uma surpreendente temporada, na verdade fez o que sempre fez com um carro que sempre lhe dava o sétimo lugar. Ou seja, fez o que tinha que ser feito, cumpriu sua missão. 

Sergio Pérez — nota 3
O mexicano fez uma de suas temporadas mais apagadas na Force India. Reagiu bem com a chegada de Lawrence Stroll e terminou em oitavo. Nada demais.

Kevin Magnussen — nota 4
Fez uma temporada surpreendente por uma Haas que não se esperava nada. Começou muito bem, foi perdendo rendimento no final da temporada, mas acabou em uma posição muito acima da expectativa.

Carlos Sainz — nota 2
O décimo lugar para o espanhol não era o mais esperado para ele. Claro que fez corridas interessantes, principalmente a última em Abu Dhabi, mas pela expectativa que saiu da Toro Rosso ano passado era para fazer briga ferrenha com Hulk na Renault. Não foi o que vimos…

Fernando Alonso — nota 4
Alonso andou sempre acima do que se esperava da sua McLaren. Poderia ter dado nota 5, mas como a expectativa da equipe era para que o espanhol fizesse a melhor temporada dos últimos anos, ficou a desejar. Deu adeus à F1 em Abu Dhabi, vai deixar muitas saudades…

Esteban Ocon — nota 3
O pessoal pede muito para que o francês tome o lugar de Bottas na Mercedes, mas como um piloto que está a dois anos na Force India e não consegue nem vencer seu companheiro pode conquistar esse assento tão almejado? Teve seus bons momentos na temporada e teve a confusão irresponsável com Max Verstappen no Brasil.

Charles Leclerc — nota 5
Esse sim merece respeito, esse fez uma temporada excelente e muito mais que a obrigação. Se adaptou rapidamente em sua Sauber/Alfa Romeo e entrou oito vezes no Q3, com destaque para sua persistência no qualy do Brasil, onde, na chuva e contra a vontade da equipe, conquistou uma vaga na sessão final.

Charles Leclerc

Romain Grosjean — nota 3
Foi horrível no primeiro terço do campeonato. Se mostrava melhor que Magnussen nos treinos, mas cometeu muitos erros inexperientes para quem está há sete anos na categoria. Quando não errou foi bem, inclusive um quarto lugar na Áustria.

Pierre Gasly — nota 4
Fez uma ótima estreia na categoria, mas não fez milagre como foi Leclerc. Fez o que se esperava dele como um ex-campeão da GP2 e superou seu companheiro de equipe.

Stoffel Vandoorne — nota 2
O belga simplesmente foi sucumbido por Fernando Alonso: 21 a 0 em qualys. Tudo bem, é o Alonso, um dos melhores pilotos da história. Seu carro também era fraco, não pode fazer nada, e a pressão sobre ele o fez perder rendimento. A cobrança sobre Stoffel o fez pedir para sair da equipe, fez bem, mas é triste ver um piloto tão talentoso ter sua vida na F1 praticamente encerrada.

Marcus Ericsson — nota 2
Eu só não dou nota 1, porque conseguiu marcar alguns pontos esse ano e entrar em alguns Q3. Mas não agrega nada para a categoria e foi simplesmente destruído por Leclerc. Tchau, amigo, já vai tarde…

Lance Stroll — nota 2
É difícil avaliar o ano de um piloto sendo este na pior equipe disparada da temporada. Não dou nota 1 por pena e por ter ficado na frente do companheiro.

Brendon Harley — nota 2
Se não fosse pelo final de temporada ganharia a nota mínima com gosto, mas terminou bem o ano, bateu de frente com Gasly e brigou na zona de pontos constantemente.

Sergey Sirotkin — nota 1
Para não dizer que estou sendo bonzinho demais, vou dar nota mínima para o russo. Ele conseguiu ser o pior no pior carro. Em contrapartida, gostaria de ver mais dele, não é fraco, foi bem na GP2. Vamos relevar, é sua temporada de estreia. 

* Thiago Ávila, Estudante de Jornalismo da PUCRS
 

Por João Nassif 03/12/2018 - 13:37

A seleção brasileira venceu duas das seis primeiras edições do Campeonato Sul-Americano. O Uruguai é o maior vencedor com três títulos e a Argentina ganhou apenas um.

A seleção brasileira foi campeã em 1919 e 1922, ambos torneios disputados aqui no Brasil.

Somente depois de 15 edições é que a seleção brasileira conquistou o campeonato pela terceira vez e novamente em casa. Foi em 1949 um ano antes da Copa do Mundo que seria disputada no país.

O campeonato contou com a participação de oito seleções e todas se enfrentaram em turno único. Dos países da América do Sul somente Argentina e Venezuela não vieram disputar a competição. Os jogos foram disputados nos estádios de São Januário e General Severiano no Rio de Janeiro, no Pacaembu em São Paulo e no Independência em Belo Horizonte.

Nos sete jogos que realizou a seleção brasileira venceu seis e foi derrotada apenas uma vez. Perdeu para o Paraguai na última rodada por 2x1.

Com esta vitória o Paraguai igualou o Brasil em pontos, pois cada um venceu seis jogos e foi necessária uma partida extra para se saber o campeão.

No dia 11 de maio em São Januário perante mais de 55 mil torcedores a seleção brasileira impôs ao Paraguai uma goleada de 7x0.

Além desta goelada a seleção brasileira conseguiu outras como 10x1 sobre a Bolívia, 9x1 em cima do Equador e 7x1 sobre o Peru.

No total o Brasil marcou 46 gols em oito jogos. O artilheiro do campeonato foi Jair da Rosa Pinto com nove gols.

Por João Nassif 03/12/2018 - 09:41 Atualizado em 03/12/2018 - 09:42

A VIDA É UM ETERNO RECOMEÇO
Depois de alguns anos longe de A TRIBUNA retorno para cumprir mais uma missão em minha carreira profissional. Assim como havia acontecido há pouco mais de um ano quando retornei para a SOM MAIOR FM tenho um novo recomeço que fecha todos os espaços deste importante núcleo de comunicação do estado e do sul do país. Junto com o portal www.4oito.com.br tenho o privilégio de fazer parte deste time comandado pelo Adelor e podem ter certeza que viveremos momentos importantes do futebol e do esporte em geral. Comentários, informações, pesquisas, história serão emitidas diariamente neste espaço que espero atenção de muitos.

PONTAPÉ NO BALDE
O técnico Mazola Júnior declarou com elegância que não compactua com inverdades e desonestidade. Em outras palavras chamou presidente Jaime Dal Farra de mentiroso e desonesto quando este foi ao Conselho Deliberativo do clube afirmar que o técnico havia pedido um aumento de 70% para renovar seu contrato. Incrível como o futebol vem sendo tratado num clube do tamanho do Criciúma. Amadorismo e incompetência que até então vinha sendo a marca da atual gestão ganham novos adjetivos como os escancarados pelo ex-treinador. 

FUTURO
O tempo vai passando em ultra velocidade e o Criciúma vai patinando na execução do projeto-2019, se é que lá no clube já pensaram na próxima temporada. Depois da renovação com o diretor executivo é urgente um novo técnico. A tendência é que Roberto Cavalo, amigo pessoal do presidente seja o escolhido. Qualquer que seja o futuro comandante terá que sobreviver ao campeonato estadual, verdadeiro moedor de treinadores. 

SEM INTERESSE
O Criciúma não tem mostrado interesse na contratação do volante Liel. O empréstimo com opção de compra venceu em 30 de novembro e não houve nenhum movimento por parte do clube em adquirir o jogador. Conversei sábado pela manhã com o presidente do Tubarão Luiz Henrique Martins Ribeiro. Fui informado que conversas sobre eventual negócio estaria na competência entre seu gerente de futebol, Júlio Rondinelli com Nei Pandolfo diretor do Criciúma, mas até agora nada. 

ESTRANHEZA
Liel foi um jogador decisivo para manutenção do Criciúma na série B. No alto de seus oito gols, artilheiro do time na competição, na reta final foi fundamental para alguns pontos conquistados que garantiram a fuga do rebaixamento. Gols no empate contra o Paysandu, vitória sobre o Boa e empate contra o Vila Nova. Todos fora de casa. E mais, foi o jogador mais importante do Tigre na série B. Por isso estranho a demora para definir a contratação do atleta. 

LEMBRANÇAS
Em várias passagens pelas páginas de A TRIBUNA escrevi quase 2.000 colunas. Agora, neste espaço que tenho novamente a honra de assinar vou reproduzir algum comentário do que foi escrito na mesma data anos atrás. OK?

MEMÓRIA - 04/12/2002
O Criciúma venceu a primeira batalha da semana com a absolvição no TJD, garantindo o mando de campo para a decisão de sábado. Méritos para o departamento jurídico do clube, auxiliado pela Dra. Vera Otero, advogada do Rio de Janeiro que foi brilhante na explanação da defesa, convencendo os auditores acreditar que o foguete foi atirado de um prédio nas cercanias do estádio. Foi um julgamento rápido onde valeu muito o fato do jogo ser uma final. Seria um castigo o time de melhor campanha ser privado de decidir em casa por uma leviandade de um torcedor idiota.
 

Por João Nassif 02/12/2018 - 13:55 Atualizado em 02/12/2018 - 13:55

Além do comunicado do técnico Mazola Júnior falando de seu desligamento do Criciúma, dois áudios mostram o desagrado do profissional pela forma como foi conduzida sua saída e falando ainda mais sobre a relação com o presidente Jaime Dal Farra.

Ouçam...

 

Por João Nassif 02/12/2018 - 09:45

Saindo do mundo da bola, pauta maior deste espaço, hoje quero falar de uma modalidade que não é popular, mas tem praticantes em larga escala por aqui no sul catarinense e certamente por todo país e muito pelo mundo a fora.

Xadrez. Um esporte que exige inteligência e muita concentração. Sua origem é controversa, mas se afirma que foi inventado na Ásia. A versão mais difundida nos dias de hoje é que nasceu na Índia e rapidamente se espalhou pela China, Rússia, Persa e Europa onde foram estabelecidas as regras atuais.

O primeiro campeonato mundial de xadrez que se tem notícia foi disputado em 1886 com sede nos Estados Unidos e vencido por Wilheim Steinitz, judeu do Império Austríaco.

Alexander Alekhine

Durante muitos anos os russos dominaram a modalidade revelando vários campeões mundiais que ficaram na história como o primeiro deles Alexander Alekhine, franco-russo que foi campeão entre 1937 e 1946.

De 1937 até o ano 2000 somente enxadristas russos foram campeões mundiais. Apenas um intruso entre eles que foi o norte-americano Bobby Fischer que derrotou Boris Spassky no campeonato mundial disputado na Islândia em 1972. Dois anos depois Fischer foi derrotado pela revelação russa Anatoly Karpov.

A partir da virada do século o predomínio mundial foi mesclado por enxadristas de outros países como a Índia, Uzbequistão, Bulgária, Ucrânia até 2013 quando o norueguês Magnus Carlsen assumiu o trono e hoje é o tetra campeão mundial.

Inclusive a manutenção do título aconteceu há poucos dias quando Carlsen derrotou o norte-americano Fabiano Caruana num confronto muito equilibrado. Depois de uma batalha de 12 empates em 19 dias o norueguês venceu no tie-break por 3x0. 

Por João Nassif 01/12/2018 - 19:22 Atualizado em 02/12/2018 - 09:27

Em 1988 foi criada pela CONMEBOL a Supercopa da Libertadores da América. A Supercopa foi disputada pelos campeões da Libertadores até então.

Desde 1960 quando surgiu a Taça Libertadores teve 13 vencedores até 1988 e todos participaram do novo torneio.

O sistema de disputa foi eliminatório com a formação de seis grupos com dois times em cada um mais o Nacional do Uruguai que foi de stand bye.

A primeira fase foi praticamente um confronto entre clubes brasileiros e argentinos. O Cruzeiro eliminou o Independiente, o Grêmio passou pelo Boca Juniors, o Flamengo pelo Estudiantes. Somente o Santos foi eliminado pelo Racing.

Racing campeão da 1ª Supercopa da Libertadores

Nas outras duas chaves o Argentino Juniors eliminou o Peñarol e o River Plate superou o Olímpia do Paraguai.

Nas quartas de final o Nacional que havia ficado de fora na fase anterior eliminou o Flamengo. O Grêmio foi eliminado pelo River Plate e o Cruzeiro derrubou o Argentino Juniors. Quem ficou de stand bye foi o Racing.

Nas semifinais os vencedores foram Racing que eliminou o River Plate e o Cruzeiro despachou o Nacional.

O primeiro jogo da final foi em Buenos Aires e o Racing derrotou o Cruzeiro por 2x1. No jogo da volta em Belo Horizonte houve empate em 1x1. Com estes resultados o Racing foi o campeão da primeira Supercopa da Libertadores.

Depois de 10 edições o torneio foi encerrado 1997. Entre os brasileiros o Cruzeiro foi campeão em 1991 e 1992 e o São Paulo em 1993.


 

Por João Nassif 30/11/2018 - 17:17

A Taça Libertadores da América que está em 2018 na sua 59ª edição mostra os clubes argentinos como os maiores vencedores. 

Mesmo que a atual edição ainda esteja sem definição e cercada de polemicas na decisão de River Plate e Boca Juniors, como terá que haver um ganhador os clubes argentinos irão acumular 25 títulos.

O Independiente é o maior vencedor da Libertadores com sete conquistas, seguido pelo Boca Juniors que venceu a competição em seis oportunidades. Caso o Boca supere o River Plate na final deste ano igualará o recorde do Independiente.O segundo país cujos representante mais venceram a Libertadores é o Brasil que acumula um total de 18 títulos.

Independiente campeão da Libertadores em 1972

Santos, Grêmio e São Paulo são os maiores vencedores com três títulos cada um.

Cruzeiro e Internacional venceram a competição em duas oportunidades cada um, enquanto Flamengo, Vasco da Gama, Palmeiras, Corinthians e Atlético Mineiro foram campeões apenas uma vez.

O futebol brasileiro dominou a competição na década de 1990. Nas 10 Libertadores disputas entre 1991 e 2000 os clubes brasileiros venceram seis edições.

A década começou com o Colo Colo do Chile vencendo em 1991. Em 1992 e 1993 o São Paulo foi bicampeão, o argentino Velez Sarsfield venceu em 1994, o Grêmio foi o campeão de 1995. 

Depois do River Plate ter sido o vencedor em 1996 o futebol brasileiro conquistou três títulos seguidos: Cruzeiro em 1997, Vasco em 1998 e o Palmeiras em 1999. 

A sequência foi quebrada no ano 2000 com o título do Boca Juniors que derrotou na final o Palmeiras numa decisão por pênaltis. 

Foi a década de 1990 a mais vitoriosa do futebol brasileiro em se tratando de Taça Libertadores da América.

Por João Nassif 29/11/2018 - 14:02

A Copa Rio de 1951, também chamada de Torneio Internacional de Clubes Campeões foi disputada por oito equipes da Europa e da América do Sul em São Paulo e no Rio de janeiro nos estádios do Pacaembu e Maracanã, respectivamente.

A competição foi organizada pela Confederação Brasileira de Desportos, a CBD, com auxilio e autorização da FIFA e levou o nove de Copa Rio por ter sido patrocinada prefeitura do Rio de Janeiro. 

Palmeiras campeão da Copa Rio

O torneio teve a divisão das equipes em dois grupos. 

O grupo do Rio de Janeiro foi formado com o Vasco da Gama campeão carioca de 1950, Sporting de Portugal, Áustria Viena e Nacional do Uruguai.

Pelo grupo de São Paulo disputaram o Palmeiras campeão paulista de 1950 e do Torneio Rio-São Paulo de 1951, Juventus da Itália, Estrela Vermelha da Iugoslávia e Nice da França.

No grupo do Rio de Janeiro o Vasco foi o primeiro colocado com o Áustria Viena em segundo. Em São Paulo o Juventus chegou na frente do Palmeiras que ficou na segunda colocação.

Nas semifinais disputadas em dois jogos, no Pacaembu a Juventus eliminou o Áustria Viena com empate em 3x3 e vitória por 3x1 e no Maracanã o Palmeiras superou o Vasco da Gama com vitória por 2x1 no primeiro jogo e empate em 2x2 no segundo.

As partidas finais foram jogadas no Maracanã. Na primeira o Palmeiras venceu por 1x0 e na segunda houve empate em 2x2 no dia 22 de julho.

Assim o Palmeiras foi o campeão da Copa Rio de 1951. A FIFA declara que o Palmeiras é detentor do título da primeira competição mundial entre clubes da história.
 

Por João Nassif 28/11/2018 - 23:10

Conforme vimos no Almanaque da Bola de ontem não houve eliminatórias para a disputa da 1ª Copa do Mundo na história em 1930. Todos as 12 seleções que se deslocaram para o Uruguai e se integraram aos anfitriões foram convidadas pela FIFA.

Por isso somente no segundo Mundial em 1934 na Itália é que houve necessidade de jogos classificatórios para a disputa do torneio.

A primeira partida da história valendo por eliminatórios às Copas do Mundo foi realizada no dia 24 de setembro de 1933. Iugoslávia e Suíça empataram por 2x2 em Belgrado, capital de Iugoslávia.

Seleçao da Suíça em 1933

O jogo valeu pelo Grupo 6 das eliminatórias que além das duas seleções tinha a presença da seleção da Romênia.

Pelo regulamento apenas duas seleções seriam classificadas por este Grupo 6. No segundo jogo a Suíça em Berna derrotou o Romênia por 2x0 e no terceiro jogo a Romênia em Bucareste derrotou a Iugoslávia por 2x1.

Como a previsão era somente jogos de ida em turno completo sem partidas de volta, Suíça e Romênia se classificaram com a consequente eliminação da Iugoslávia.

Assim a Romênia participou pela segunda vez de uma Copa do Mundo. A Iugoslávia que jogou como convidada na Copa inaugural ficou de fora do Mundial da Itália e a Suíça jogou uma Copa do Mundo pela primeira vez.
 

Tags: Belgrado Berna

Por João Nassif 27/11/2018 - 15:26

A primeira Copa do Mundo da história, disputada no Uruguai em 1930 foi a única que não teve jogos eliminatórios. As seleções que participaram do torneio foram todas convidadas.

Como muitas, principalmente as europeias recusaram o convite feito por Jules Rimet, o idealizador da competição, o Mundial contou com apenas 13 seleções. O projeto era que fossem 16 países representados no torneio.

Foram vários os motivos que fizeram com que não houvesse interesse de seleções importantes em viajar até o Uruguai. 

A Europa estava mergulhada em uma enorme crise econômica e os custos dos deslocamentos das delegações para outro continente eram enormes.

Outro motivo: o profissionalismo estava começando no futebol e os principais clubes europeus não aceitaram ficar muito tempo sem seus principais jogadores.

Mesmo assim Jules Rimet foi irredutível. Como havia sido decidido dois anos antes, a Copa foi realizada no Uruguai que completaria 100 anos de sua República. 

Apenas quatro países europeus, Bélgica, França, Iugoslávia e Romênia aceitaram o convite e a eles somaram os norte-americanos México e Estados Unidos e os sul-americanos Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Peru, além, é claro do Uruguai anfitrião.

Estádio Centenário-Montevideo

Em tempo recorde foi construído o gigantesco estádio que por motivos óbvios recebeu o nome de Estádio Centenário. Foram removidas toneladas de terra para rebaixar o terreno para proteger o gramado dos ventos fortes que assolam a região. A construção começou no início do ano da Copa e foi completada em meados de julho. 

Portanto, em sete meses foi construído o gigante de concreto com capacidade para 70 mil espectadores.

O Uruguai foi o vencedor da primeira Copa do Mundo que teve a Argentina como vice.
 

Por João Nassif 26/11/2018 - 23:25 Atualizado em 26/11/2018 - 23:25

Quando em 1968 a CBD assumiu o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, criou além deste torneio as Copas Centro-Sul e Norte-Nordeste que seria um tipo de segunda divisão não oficial.

Em 1968, Grêmio Maringá e Sport Recife disputaram em ida e volta a decisão que poderia ser considerada como a final não oficial da segunda divisão do futebol brasileiro.

Em 1969 e 1970, mesmo não oficial não houve a decisão desta chamada segunda divisão, pois a Copa Centro-Sul não foi realizada. Pela Copa Norte-Nordeste o Ceará foi campeão em 1969 e o Fortaleza venceu o torneio no ano seguinte.

Em 1971 a CBF estendeu o direito de participação a qualquer estado interessado e transformou o Torneio Roberto Gomes Pedrosa em Campeonato Brasileiro, as Copas Centro-Sul e Norte-Nordeste tornaram-se zonas regionais da segunda divisão do futebol brasileiro.

Portanto, as Copas Centro-Sul e Norte-Nordeste disputas entre 1968 e 1970 podem ser consideradas antecessoras da série B e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa precursor da série A do Campeonato Brasileiro.

A segunda divisão sofreu interrupção de 1973 a 1979 quando não havia regras claras para o número de participantes da série A por extensão não havia acesso e descenso. Todas as equipes eram convidadas a participar da competição do primeiro nível.

Somente a partir de 1980 é que a CBF conseguiu organizar melhor as competições e voltaram acesso e descenso apesar de algumas viradas de mesa até que a partir de 2002 os campeonato se organizaram e partir de então as regras básicas do futebol foram sendo respeitadas.    
 

Por João Nassif 26/11/2018 - 09:50

Thiago Ávila *

A temporada da F1 se encerrou nesse final de semana em Abu Dhabi, mas além de fazer o encerramento dessa temporada que já estava praticamente toda definida, tivemos a coroação do título para George Russell na Formula 2.

Uma temporada muito interessante, com novo regulamento, chassi novo, novas promessas, um ano que rendeu diversos nomes fortes para pipocarem em alguns assentos na F1 nos próximos anos.

Vamos começar falando do campeão, George Russell, que depois de ter tido problemas nas primeiras corridas, reverteu a situação logo e fez uma temporada a lá Leclerc, venceu sete das 24 corridas disputadas e foi rei de pole positions, com cinco conquistadas ao todo. Como piloto do programa júnior da Mercedes, garantiu vaga na Williams no próximo ano e é um nome fortíssimo para ser o próximo número 2 da poderosa equipe alemã.

Outro que já tem vaga na F1 é Lando Norris, o britânico vice-campeão da Carlin, que empolgou muito com seu hat-trick (pole, vitória e volta mais rápida) logo na primeira corrida do Bahrein, e que mesmo não obtendo mais vitórias, não teve queda de rendimento. Assinou com a McLaren para 2019 depois de Vandoorne pedir para sair por problemas pessoais. Não foi lá uma temporada desejada pelo britânico, já que só conseguiu uma vitória, mas manteve uma constância fundamental que o fez por merecer uma vaga na segunda equipe mais vitoriosa da F1.

Alexander Albon é um tailandês com uma história muito bonita nas categorias de base. Correndo com pouco investimento, foi vice-campeão da GP3 de 2016, ficando atrás apenas de Charles Leclerc (sempre ele, e com muito mérito) e vencendo inclusive Antonio Fuoco, o italiano queridinho da Ferrari. Chegou junto com o monegasco para a F2, mas no carro mediano da ART Grand Prix. Para 2018 foi contratado para uma temporada inteira pela a DAMS, uma das equipes mais tradicionais da F2, conquistou quatro vitórias e por pouco não foi vice-campeão. Com a belíssima temporada tem dois caminhos ótimos para seguir: continuar na DAMS pela Formula-E ou assinar com a Toro Rosso na F1.

Tirando esses três que já estarão ou poderão estar na F1, vamos aos outros nomes de destaque que, querendo ou não, merecem estar na categoria mais forte nos próximos anos. Começamos com Artem Markelov, russo de 24 anos, com cinco temporadas consecutivas na F2, e somando oito vitórias nessas duas últimas temporadas. Correndo numa equipe mais fraca como a Russian Time, ele foi quinto colocado na temporada. Fora isso, tem investimento, e pode muito bem aparecer em algum assento nas próximas temporadas da categoria máxima do automobilismo.

Sérgio Sette Camara

Está faltando brasileiro na lista? Não tem problema. Sérgio Sette Camara (que inclusive é filho do presidente do Atlético-MG) estreou na F2 no ano passado pela fraquíssima MP Motorsport, mas já este ano correndo ao lado de Lando Norris na Carlin, fez uma ótima temporada, ajudando a equipe a se sagrar campeão da categoria. Pelo ótimo desempenho e o bom relacionamento com o companheiro, foi contratado para piloto de testes da McLaren e é o brasileiro mais próximo para ingressar na F1.

Por fim, vamos a Luca Ghiotto, outro já experiente na F2, com passagens por equipes de pouco investimento na categoria, mas sempre se destacando com ótimos resultados, inclusive o pódio em Abu Dhabi nesse fim de semana. Correndo pela Campos Racing, um dos carros com o pior equipamento do grid, foi o oitavo lugar na classificação final. Não parece ter futuro na F1, mas tem vaga em qualquer categoria, talentosíssimo!

Infelizmente o ano acabou, corridas agora só em março, haja tempo...

Thiago Ávila, Estudante de Jornalismo da PUCRS

 

Por João Nassif 25/11/2018 - 20:45

A história mostra que o primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol foi realizado em 1971 e tem como campeão o Atlético Mineiro.

Entretanto a CBF em 1974 unificou os títulos da antiga Taça Brasil disputada desde 1959 e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão de 1967 até 1970.

Sendo assim, o Campeonato Brasileiro de 1971 foi a 15ª edição do Campeonato Brasileiro que durante alguns anos foi chamado de Campeonato Nacional.

Enfim, há muita discussão sobre os títulos da Taça Brasil e do Robertão serem ou não campeonato brasileiros ou nacionais, como queiram.

Muito bem, quando começou em 1971 a competição teve participação de mais clubes de estados que não faziam parte do Torneio Roberto Gomes Pedrosa para ser atingido o total de 20. 

Dario no momento do gol do título em 1971

Ceará, Sport do Recife e Atlético Mineiro foram incorporados ao campeonato que foi dividido em duas chaves com 10 times cada uma com a classificação dos seis primeiros para a segunda fase.

Nesta primeira fase os times em princípio jogaram dentro da chave e depois contra adversários do outro grupo em apenas um turno para classificação geral.

Na segunda fase os 12 classificados foram divididos em três chaves e somente o primeiro colocado de cada uma disputaria o triangular final.

Chegaram à decisão do campeonato Atlético Mineiro, São Paulo e Botafogo. No primeiro jogo o time mineiro venceu o São Paulo por 1x0 no Mineirão. Em seguida o São Paulo derrotou o Botafogo por 4x1 no Morumbi.

A partida final foi no Maracanã e o Atlético que jogava por um empate venceu o Botafogo por 1x0 com gol do lendário Dario, o Dadá Maravilha.

Assim o Atlético Mineiro treinado por Telê Santana com toda controvérsia é considerado vencedor do primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol.
 

Por João Nassif 25/11/2018 - 13:44

Com a vitória inevitável sobre o Sampaio Correa o Criciúma confirmou presença na série B em 2019. 

O futebol profissional de hoje requer capacidade para um planejamento consistente e acima de tudo uma gestão profissional. Foi tudo o que o Criciúma não apresentou nesta temporada.

O técnico Mazola Júnior na coletiva final criticou a forma como o clube trabalhou a temporada com troca de diretores executivos, treinadores e preparadores físicos com contratações de jogadores debilitados fisicamente e muitos fora de ritmo de jogo, enfim deixou escancarada a forma amadora como o futebol foi tratado pelo presidente e sua equipe.

Mazola tem vendido a ideia de profundo conhecedor da série B e deu a receita para que o Criciúma possa ser diferente na próxima temporada. Elogiou em excesso o presidente e seu diretor executivo. Jaime Dal Farra pela administração do clube como um todo e Nei Pandolfo pelo conhecimento da função.

Como deu todas explicações da forma como o futebol tem que ser planejado que até pensei que poderia se candidatar a diretor executivo. Fiquei aliviado quando explicou que seu sonho é trabalhar como técnico na série A. Não deu garantias de renovação de contrato, mas com certeza continuará no clube se for radicalmente mudado o conceito da gestão na área do futebol.

Ficou valorizado por ter conseguido manter o time na série B, mas apresentou um futebol pobre, sem conseguir se impor com mais vitalidade sobre adversários de menor porte técnico e sem a história e estrutura de um clube com histórico vencedor. Só escapou, pois seu futebol foi o melhor entre os piores. Depois de tudo que ouvi na coletiva final cheguei à conclusão que Mazola Júnior não será o técnico do Criciúma em 2019. 

E para finalizar, a torcida. Encheu o estádio e foi para o embate final se solidarizar com a instituição. Apoiou o tempo todo, sofreu até os 25 do segundo tempo e saiu do estádio com o sentimento de dever cumprido.

Que fique bem claro, a presença de todos foi pelo clube, não pelo presidente, técnicos ou jogadores. O torcedor lutou até o momento de relaxamento para manter vivo um clube que está em mãos de quem sabe pouco em matéria de futebol e que por detalhes não jogou tudo para a lata do lixo da história.   
 

Por João Nassif 24/11/2018 - 12:38

A história mostra que o primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol foi realizado em 1971 e tem como campeão o Atlético Mineiro.

Entretanto a CBF em 1974 unificou os títulos da antiga Taça Brasil disputada desde 1959 e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão de 1967 até 1970.

Sendo assim, o Campeonato Brasileiro de 1971 foi a 15ª edição do Campeonato Brasileiro que durante alguns anos foi chamado de Campeonato Nacional.

Enfim, há muita discussão sobre os títulos da Taça Brasil e do Robertão serem ou não campeonato brasileiros ou nacionais, como queiram.

Muito bem, quando começou em 1971 a competição teve participação de mais clubes de estados que não faziam parte do Torneio Roberto Gomes Pedrosa para ser atingido o total de 20. 

Ceará, Sport do Recife e Atlético Mineiro foram incorporados ao campeonato que foi dividido em duas chaves com 10 times cada uma com a classificação dos seis primeiros para a segunda fase.

Em pé da esq.p/dir: Renato, Humberto Monteiro, Grapete, Vanderlei, Vantuir, Oldair, tec. Telê Santana
Agachados: Ronaldo, Lola, Dario, Humberto Ramos, Tião

Nesta primeira fase os times em princípio jogaram dentro da chave e depois contra adversários do outro grupo em apenas um turno para classificação geral.

Na segunda fase os 12 classificados foram divididos em três chaves e somente o primeiro colocado de cada uma disputaria o triangular final.

Chegaram à decisão do campeonato Atlético Mineiro, São Paulo e Botafogo. No primeiro jogo o time mineiro venceu o São Paulo por 1x0 no Mineirão. Em seguida o São Paulo derrotou o Botafogo por 4x1 no Morumbi.

A partida final foi no Maracanã e o Atlético que jogava por um empate venceu o Botafogo por 1x0 com gol do lendário Dario, o Dadá Maravilha.

Assim o Atlético Mineiro treinado por Telê Santana com toda controvérsia é considerado vencedor do primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol.

Por João Nassif 23/11/2018 - 17:26

O confronto entre seleções nos Jogos Olímpicos foi realizado pela primeira vez em 1906 nas Olimpíadas realizadas em Atenas, Grécia, entre os dias 22 de abril e 02 de maio. Vale ressaltar que estes Jogos não foram reconhecidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

O COI instituiu a frequência de quatro anos para a realização dos Jogos e como em 1904 a III Olimpíada havia sido disputa em Saint Louis nos Estados Unidos os Jogos seguintes seriam realizados em Londres no Reino Unido.

De qualquer forma as Olimpíadas de 1906, mesmo não oficial teve o futebol entre seleções disputado pela primeira vez na história.

Quatro times entraram no torneio. A Dinamarca, a seleção grega formada por jogadores de Atenas e Salônica e outros dois times gregos com jogadores de duas das maiores cidades do país à época com um ou outro estrangeiro nas suas formações.

Um time da Esmirna composto por mercadores estrangeiros oriundos da Inglaterra, França e Armênia. Outro de Tessalônica formado por vários artistas vindo de várias partes do mundo.

Nos dois primeiros confrontos valendo como semifinais a seleção da Dinamarca derrotou a seleção de Esmirna por 5x1. No outro jogo a seleção grega derrotou o time de Tessalônica por 5x0.

No jogo final Dinamarca venceu a Grécia por 9x0 com todos os gols marcados no primeiro tempo. Os gregos não retornaram para a segunda etapa.

Com a desistência da seleção da Grécia Esmirna ficou com a medalha de prata goleando Tessalônica por 12x0.


 

Por João Nassif 22/11/2018 - 14:59

Criciúma viveu nos anos 1960 uma fase de ouro no futebol catarinense. Sempre com quatro clubes participando dos campeonatos estaduais, vários títulos conquistados pelo Metropol e Comerciário e com boas campanhas do Atlético Operário e Próspera.

No final da década os clubes não conseguiram mais se sustentar, terminou o ciclo de ouro do carvão que obrigou Metropol e Atlético Operário encerrarem suas atividades no futebol. 

O Comerciário sem os rivais não teve condições de bancar boas equipes e também fechou o departamento de futebol. 

Sobrou apenas o Próspera que bancado por empresa do governo resistiu até 1975 quando foi rebaixado e encerrou seu ciclo profissional.

O último campeonato do Time da Raça foi disputado por 13 clubes com todos se enfrentando em turno e returno. Houve divisão em duas chaves para efeito de classificação. Na chave A seis e na B sete clubes.

O regulamento dizia que os quatro primeiros de cada chaves estariam classificados para a segunda etapa, enquanto os dois últimos da A e os três últimos da B seriam rebaixados.

O Próspera caiu no grupo B e ficou em último lugar com apenas nove pontos conquistados. Foi o pior desempenho entre todos os participantes.

O campeão estadual em 1975 foi o Avaí que enfrentou o Figueirense na decisão. 

Junto com o Próspera foram rebaixados o Caxias de Joinville, o Guarani de São Miguel D’Oeste, o Hercílio Luz de Tubarão e o Carlos Renaux de Brusque. 

Por João Nassif 21/11/2018 - 19:52

No campeonato catarinense de 1986 o Criciúma reinou soberano e venceu todas as três etapas antes do hexagonal final que decidiu o título. 

O Criciúma que até então não havia conseguido vencer uma única Taça entre tantas que havia disputado desde 1978 quando substituiu o Comerciário EC ganhou na sequência a Taça Governador, a Taça 25 anos da Universidade Federal de Santa Catarina e a Plínio De Nez, antes de levantar a Taça Pedro Lopes pela conquista de seu primeiro campeonato.

Alguns dias antes do início do hexagonal decisivo o Criciúma teve sua primeira experiencia internacional. Passava pelo Estado a seleção da Indonésia numa excursão em que buscava aprender com os brasileiros como fazer futebol.

No dia 08 de julho o Criciúma goleou a seleção visitante por um elástico 7x0 com arbitragem de Dalmo Bozzano.

O atacante Osmair fez três gols e a goleada foi completada por Jorge Veras, Colonetti, Vanderlei e pelo volante Jairo.

O time que o técnico Zé Carlos mandou a campo: Luiz Henrique, Sarandi, Sílvio Laguna, Solis e Itá; Jairo, Carlos Alberto e Vanderlei; Edemílson, Osmair e Jorge Veras. 
Entraram no segundo tempo: Ado, Treze, Colonetti e Rudi. 

Por João Nassif 20/11/2018 - 16:28

A Copa Sul-Americana foi criada pela CONMEBOL em 2002 para substituir as Copas Mercosul e Merconorte para se tornar o segundo maior torneio de clubes da América do Sul.

O sistema de classificação foi sendo alterado ao longo do tempo e hoje a se dá por mérito com a definição dos participantes através das suas respectivas competições nacionais. Todos os 10 países filiados à entidade têm representantes no torneio.

Em 2013, por exemplo, os representantes brasileiros na Copa Sul-Americana eram extraídos do campeonato brasileiro da série A de 2012 e incluídos também os quatro clubes promovidos da segunda divisão.

O Criciúma que havia conquistado o acesso em 2012 pode participar da competição continental. Foi a segunda vez que o clube disputou um torneio internacional, a primeira foi a Taça Libertadores em 1992.

Nas primeiras fases da Copa Sul-Americana de 2013 a disputa era entre clubes do mesmo país. O Criciúma teve que enfrentar a Ponte Preta em jogos de ida e volta. 

O Criciúma tinha recentemente vencido o campeonato catarinense sob o comando do técnico Vadão e no primeiro jogo que teve como palco o Heriberto Hülse foi derrotado pelo time campineiro por 2x1. Depois deste jogo Vadão foi demitido.

No jogo da volta em Campinas o placar final foi um 0x0. O Criciúma estava desclassificado. 

O Tigre ainda disputou pela segunda vez a Copa Sul-Americana em 2014. Foi classificado por ter sido 14º colocado na série A do campeonato brasileiro em 2013.

Foi novamente eliminado na primeira fase no confronto contra o São Paulo. Apesar de ter vencido em casa por 2x1 perdeu no Morumbi por 2x0. 


 

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