A inseminação artificial é uma técnica utilizada na reprodução animal, principalmente para equinos e ovinos de alto valor comercial. O Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, recebeu o médico veterinário, doutor em Ciência Animal, Guilherme Valente de Souza para falar sobre o assunto. Ele é natural do Rio de Janeiro, e encontrou na região sul catarinense um espaço para desenvolver o seu conhecimento.
A prática é considerada por muitos como a técnica mais importante para o melhoramento genético de animais. “É preciso estar com as unhas cortadas. Eu sempre recomendo que façam seguro dos animais, já que são bastante caros geralmente. Uma égua boa pode render cinco ou seis embriões por ano”, disse o doutor.
Ele tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Reprodução Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: sêmen, equino, anticorpo monoclonal, embriologia, inseminação artificial e transferência de embriões. Durante sua carreira, já inseminou animais de até R$ 2 milhões.
Segundo Guilherme, as éguas podem doar material genético até os 20 anos de idade, e ser barriga de aluguel até os 25 anos. Dependendo da raça, um potro pode nascer com até 50 kg, já o que mais leva cavalos a morte é a cólica. A inseminação depende das condições de higiene, bom manuseio das fêmeas e detecção correta do cio.
Os detalhes devem ser seguidos à risca para que o resultado final seja de sucesso. Por outro lado, nem sempre o animal macho colabora para a coleta do sêmen. “Tem cavalo que não tem libido nenhum, chega ao lado da égua e não quer nem saber. Tem homossexualismo também no mundo animal", afirmou Guilherme.
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