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2 de fevereiro, um dia especial para os pescadores

É data para cultuar Nossa Senhora dos Navegantes e Iemanjá, protetores de quem vive do mar

Por Redação Criciúma, SC, 02/02/2019 - 06:13
Arquivo / A Tribuna
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A pesca artesanal é uma atividade econômica reconhecida em Santa Catarina também como um patrimônio cultural. Na região sul do Estado, a associação Colônia de Pescadores Z-33 mantém esta tradição nos municípios de Balneário Rincão e Jaguaruna. Por este motivo, a entidade integra o Comitê da Bacia do Rio Urussanga e participa das deliberações a respeito da gestão de recursos hídricos. Um exemplo de identidade territorial com os ecossistemas aquático e marinho.

O dia 2 de fevereiro é uma das datas representativas para a classe por enaltecer Nossa Senhora dos Navegantes e Iemanjá, conhecidas como rainhas dos mares. Nesta época, pescadores levam oferendas dentro do barco até alto mar em forma de devoção. Em Balneário Rincão, a igreja na área central irá acolher os pescadores para fortalecer a fé em momentos de agradecimento e orações voltados à padroeira, já que a classe diariamente enfrenta dificuldades na captura de pescado e na valorização da profissão.

A pesca no sul

A Colônia de Pescadores Z-33 é composta por sete comunidades pesqueiras, chamadas de capatazias: Balneário Rincão, Balneário Barra Velha, Lagoa dos Freitas, Lagoa dos Esteves, Pedreiras, Balneário Torneiro e Balneário Esplanada. Estas comunidades pesqueiras artesanais estão localizadas no entorno de áreas urbanizadas dos municípios de Balneário Rincão e Jaguaruna, margeando as la- goas e os balneários e também em áreas mais afastadas do litoral.

De acordo com a presidência da associação, a Colônia de Pescadores Z-33 possui mais de dois mil associados. A pesca artesanal desenvolvida pelos pescadores é praticada de forma autônoma ou em regime de economia familiar, com meios de produção próprios ou mediante contrato de parceria, utilizando métodos simples de captura e pouca capacidade de armazenagem do pescado capturado.

A frota pesqueira da Colônia Z-33 possui mais de dez embarcações de pequeno porte e botes infláveis. Os pescadores praticam a captura do pescado basicamente no mar, utilizando como modalidades de pesca canoas, redes de arrasto, de corrico, de pandorga, de calão, tarrafas e espinhéis.

Um diagnóstico trouxe alguns indicadores confiáveis e válidos da qualidade da água e dos sedimentos da bacia do rio Urussanga, que vão repercutir na quantidade e qualidade da unidade do recurso, ou seja, o pescado. Diante da contaminação da água do Rio Urussanga, os dados contribuem para o reconhecimento da escassez do pescado tanto no rio quanto em algumas lagoas.

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