O sonho de um time do interior de Santa Catarina de conquistar um título internacional foi interrompido no dia 29 de novembro de 2016. A delegação da Chapecoense viajava para a Colômbia, onde enfrentaria o Atlético Nacional pela partida de ida da final da Copa Sul Americana, quando o avião caiu e fez 71 vítimas.
Ainda hoje, as famílias das vítimas do acidente aéreo tentam na justiça a indenização do seguro da aeronave que fazia o transporte. A busca por respostas é incansável, e alguns passos já foram dados quatro anos após a tragédia: ação civil pública contra empresas envolvidas, processo em andamento nos Estados Unidos e a criação de uma CPI no Senado.
A aeronave da LaMia, que caiu nas proximidades de Medellín, possuía uma apólice de seguro contratada no valor de US$ 25 milhões - valor abaixo do usado para voos deste tipo -, mas a seguradora se recusa a fazer o pagamento por considerar que havia problemas no voo. As famílias, por sua vez, apontam outras irregularidades na contratação do seguro, liberação do voo, e buscam na justiça reparação, mas ainda estão sem receber.
Homenagens
Devido à pandemia do coronavírus, a Chapecoense anunciou apenas ações pontuais neste ano para recordar a tragédia. As principais lembranças serão feitas através das redes sociais. Antes da partida desse sábado pela Série B do Brasileiro, a atual equipe exibiu uma faixa sobre o acontecimento na Colômbia.