A nova pesquisa da Microsoft sobre tendências no trabalho aponta que 58% dos profissionais brasileiros consideram mudar para o trabalho híbrido ou totalmente remoto ao longo de 2022.
Com os dados estudados de 31 mil pessoas em 31 países diferentes, a pesquisa mostra que a visão dos profissionais sobre os moldes de trabalho tradicionais mudou muito ao longo da pandemia.
Ao redor de todo o mundo, 57% dos funcionários que atuam em diversas indústrias têm a intenção de mudar para o trabalho híbrido, enquanto 51% daqueles que já atuam de forma híbrida expressam desejo de mudar para o regime remoto.
Além disso, para 53% dos profissionais entrevistados, o bem-estar e a saúde passaram a ser fatores ainda mais importantes do que o trabalho. No Brasil, especialmente, a priorização destes dois fatores foi uma das maiores, com um índice de 71% dos participantes da pesquisa apontando maior preocupação com ambos do que em relação ao período anterior à pandemia.
"Um dos principais desafios tanto para empresas quanto para funcionários será encontrar o ponto de equilíbrio entre as vantagens e desvantagens trazidas pelos novos modelos de trabalho", comenta Thomas Carlsen, COO e co-fundador da mywork, startup de controle de ponto online para PMEs. "Como manter o bem-estar dos funcionários que puderam economizar com transporte e alimentação no trabalho remoto? Como assegurar o engajamento de funcionários que deixaram de ir aos escritórios? O trabalho híbrido parece uma boa saída para todos, mas tudo depende de como as empresas abordarão as novas realidades de trabalho", afirma o executivo.
A pesquisa ainda aponta que para 38% dos trabalhadores que aderiram ao trabalho híbrido o maior desafio é saber quando e porque comparecer presencialmente ao local de trabalho. Muitas empresas que decidirem por manter o trabalho remoto ou híbrido terão o desafio de criar novos guias e práticas adequadas para estes novos modelos de trabalho.