O Criciúma E.C completa nesta sexta-feira (13) 75 anos de uma rica história. O clube foi fundado no dia 13 de maio de 1947, quando ainda se chamava Comerciário. Em 1978, mudou para Criciúma E.C. No dia 13 de maio de 1984, o clube deixou de usar as cores azul e branco e começou a utilizar o amarelo, preto e branco. O programa Adelor Lessa desta sexta-feira (13) homenageou o tricolor.
Ademir Patrício fez história. Em 1977, foi artilheiro do Estadual com 27 gols marcados. Ele relembra o confronto contra o Operário de Mafra, onde marcou seis gols.
"Era uma quarta-feira, bastante frio, e perdemos por 1 a 0 na partida de ida. Na volta, precisávamos fazer cinco gols de diferença pra se classificar. Naquele jogo, o presidente prometeu que a cada jogo que eu fizesse eu receberia meio salário. Ganhamos de 9 a 0. Só eu fiz seis gols. Lembro que o técnico adversário pedia para o nosso treinador me tirar de campo", conta.
As poças d´água também marcaram a carreira de Ademir Patrício. "Era um jogo contra o Brusque, passei pelo goleiro, chutei pro gol e já corri pra torcida. A bola parou na poça. Não deu certo. Mas, teve outro jogo, contra o Inter de lages. O Laerte chutou, o goleiro já estava saindo, mas a bola parou na poça. Eu continuei acompanhando o lance, peguei a bola e fiz o gol", destaca ele.
O ex-presidente, Antenor Angeloni, foi quem deu o nome de Criciúma Esporte Clube. Ele relembrou suas passagens na direção do clube. "Lembro de muita luta, de tudo que tyrabalhamos, sofremos, mas vencemos também", pontua Antenor.
Antenor disse que não se arrepende de nada do que fez quando esteve à frente do clube. "São lembranças muito boas. Não me arrependo de nada que fiz. Lembro com saudades e gostaria de reviver novamente, mas não como presidente. Isso não quero mais. É bom porque o povo se envolve. É muita emoção. O povo tem aquela afinidade pelo clube. É extraordinário", avalia o ex-presidente.
Antenor Angeloni fará aniversário dois dias após o Tigre, ou seja, no dia 15 de maio.
O atual presidente, Anselmo Freitas, recordou dos tempos em que era criança e entrava em campo com o time. "Eu recordo muito do Comerciário. Eu entrava de mão dada com o numero 4, o Veneza. E, agora, queremos trazer as crianças para o estádio. Naquele tempo, eu aprendi a amar o Criciúma por causa do presidente da época, Osvaldo Patrício de Souza. Ele propiciava as crianças entrar no estádio. É exatamente isso que quero fazer atualmente", frisa.