Há um ano atrás acontecia a maior tragédia do esporte mundial. Um avião com 77 pessoas, entre jogadores e técnicos da Associação Chapecoense de Futebol, jornalistas, convidados e tripulantes, caiu no morro El Gordo, a 35 quilômetros do aeroporto de Medellin, na Colômbia. 71 pessoas morreram. A tragédia da Chapecoense comoveu o mundo.
Hoje, uma série de homenagens e celebrações acontece durante todo o dia. À 1h15 da madrugada os sinos da Catedral da cidade tocaram, exatamente na hora em que o avião caiu. Foi feita uma vigília durante toda a madrugada, que segue até às 18h30 e termina em uma missa no estádio.
“Dia marcante para Chapecó, Santa Catarina e para o Brasil. Hoje faz um ano da tragédia em Medellin. Penso que de lá pra cá, Chapecó e a nossa região se tornou até mais humana. Chapecó está vivendo uma no da tragédia e está até mais parada que de costume”, contou o Ivan Carlos, radialista da Rádio Super Condá de Chapecó.
Segundo Carlos, a Associação Chapecoense de Futebol acolheu e acompanhou as famílias de todas as vítimas. “Nenhuma família e vítima, incluindo a dos radialistas, deixaram de perceber o acompanhamento da Associação Chapecoense de Chapecó. Diferente do que a Veja publicou na última semana. A gente notou que a Chapecoense fez tudo e um pouco mais, mas a única coisa que não conseguiu fazer foi traze-los de volta. Isso só o tempo pode curar. Era um time diferente, era mais que futebol. Esse é o sentimento do momento em Chapecó, de luto”, esclareceu.