A Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) realizará nesta quarta-feira, 27, uma palestra online com a presença dos três deputados federais do sul de Santa Catarina: Geovana de Sá, Daniel Freitas e Ricardo Guidi. Marcado para às 19h30, o webinar, que será transmitido pela rádio Som Maior e pelo Portal 4oito, contará também com um painel onde será debatido o futuro economia no sul do estado após a pandemia - com soluções propostas e encaminhadas aos deputados.
Comandado pelo economista e membro do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico da Unesc, Tiago Fabris, o painel deverá contar com indicadores que mostrem o impacto que o coronavírus vem causando na economia regional, feitos apartir de pesquisas institucionais.
“A ideia é começar com uma abrangência um pouco mais macro e, depois, nosso foco volta a ser a economia regional, especialmente dos municípios da Amrec e Amesc. Pensar soluções para fazer com que a economia da nossa região volte para a normalidade, trabalhando com indicadores que apresentarão expectativas e incertezas econômicas”, disse o economista.
Os recentes indicadores trabalhados pelo Observatório de Desenvolvimento da Unesc deverá apresentar dados importantes, mas não oficiais, de quantidades de empresas que fecharam suas portas durante a pandemia e, também, números de demissões na região. De acordo com Tiago, mesmo com a reabertura das atividades, ainda deveremos continuar em uma queda econômica por um tempo.
“A gente vai continuar caindo por algum período. O que conseguimos prever, modelando a economia como um todo, é uma baixa de crescimento em torno de 7% da produção. Nossa região não fica fora disso, sabemos que temos uma região dinâmica, mas que precisa potencializar esse dinamismo com empreendedores regionais”, pontuou.
Setor de eventos é o mais afetado
Praticamente todos os setores econômicos estão sendo afetados pela pandemia de Covid-19, mas o de eventos vem se encaminhando para um dos que mais perderá com a doença. “Segmentos de eventos e turismos devem ser os mais atingidos, até mesmo porque não tem nem uma previsão de volta ainda. Esses setores com certeza estão sentindo, e continuarão por um longo tempo”, ressaltou.