A greve dos mineiros dos municípios da região carbonífera do sul catarinense segue ativa. A paralisação foi definida em uma assembleia organizada pelo Sindicato dos Mineiros de Criciúma e Região no último sábado, 22, tendo início efetivo na segunda-feira desta semana.
“A Rio Deserto, com unidade em Treviso e Içara continua paralisada, assim como a carbonífera Gabriella, que é menor e se encontra paralisada. Queremos negociar e estamos no aguardo. A greve continua”, destacou o presidente do Sindicato dos Mineiros, Djonatan Elias.
O sindicato dos trabalhadores pede um reajuste salarial na faixa de 7% - algo que é tratado como irreal pelo Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (SIECESC). A associação carbonífera havia fixado uma proposta de 5,15% de reajuste para que os trabalhadores não entrassem em greve.
Segundo o diretor executivo do SIECESC, Coronel Márcio Cabral, a associação catarinense continua de portas abertas para propostas. “Continuamos sempre abertos a negociação. A nossa proposta é dotada de legalidade é centrada na realidade e, até agora, é a melhor proposta de qualquer segmento econômico de Santa Catarina”, afirmou.