No cotidiano do cidadão brasileiro comum, o fluxo de pagamentos segue uma rotina previsível. A conta de luz, o condomínio, o financiamento do carro, da casa, o aluguel, a mensalidade escolar das crianças, o cartão de crédito – tudo isso é pago pontualmente.
No Dica de Bolso desta quarta-feira (13), Arthur Lessa fala da importância do planejamento financeiro para custos pessoais. Ouça o comentário completo:
Com isso, é comum colocar as necessidades e compromissos dos outros à frente dos próprios interesses financeiros. Porém, deve-se se colocar em último na fila de prioridades?
Para uma construção patrimonial eficiente, os cidadãos devem se priorizar, criando um tipo de “boleto” direcionado a si mesmo, como um compromisso financeiro com o próprio futuro. Este passo pode ser uma estratégia eficaz para iniciar um investimento sólido e constante.
Ao receber o salário, especialmente se assalariado, é recomendável incluir o boleto pessoal no planejamento financeiro. Este boleto, destinado a si mesmo, representa uma prioridade que merece atenção, da mesma forma que as contas regulares. É o dinheiro do “eu” do futuro.
Ao elaborar o planejamento mensal, a sugestão é inserir o boleto pessoal entre as prioridades. Este método visa garantir que o investimento em si mesmo seja tão sistemático quanto o pagamento de contas como luz, água, escola das crianças e condomínio.
A proposta é simples: por que não pagar a si mesmo da mesma maneira que se paga aos outros? A mudança de perspectiva sobre as prioridades financeiras pode ser o primeiro passo em direção ao investimento pessoal e à construção de patrimônio.