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A inflação que pesa no bolso

IPCA registrou alta de 1,25% em outubro, totalizando 10,67%no acumulado dos últimos 12 meses

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 15/11/2021 - 14:11

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 1,25% em outubro, totalizando 10,67%no acumulado dos últimos 12 meses.

Esta elevação é percebida nos supermercados, com reflexo no preço de diversos itens, como aponta o professor do curso de Economia da Unesc, Tiago Fabris. “Percebemos que nos supermercados, uma cesta com os produtos como alimento e bebida subiu mais de 11,5%. Quando sentimos a inflação, temos a perda do poder aquisitivo porque os preços se movem mais rápido que os ajustes salariais. A curto prazo, devemos continuar percebendo estes aumentos inflacionários”, diz. 

A alta do IPCA foi pressionada pelo grupo transportes, com variação desse grupo chegou a 2,62%, impactando em 0,55 ponto percentual o índice do mês.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os combustíveis subiram 3,21%, com a gasolina (3,10%) tendo o maior impacto individual no índice do mês, de 0,19 ponto percentual. Essa é a sexta alta seguida no preço da gasolina, que acumula aumento de 38,29% no ano e de 42,72% em 12 meses. “A inflação não é exclusiva do Brasil, é um processo mundial, mas analisando o nosso país, as causas são o que a gente percebe o problema de insumos em diversos setores. Outro fenômeno é o próprio afrouxamento monetário dos últimos meses. Esta relação também afeta o nível de preços”, fala.

Entre os aumentos, ainda está a energia elétrica residencial que teve alta de 6,47% em setembro e de 1,16% em outubro, com acumulado de 19,13% no ano e de 30,27% em 12 meses. Outro peso grande no custo para as famílias é o gás de botijão, que subiu 3,67% em outubro, com alta de 33,34% no ano e de 37,86% em 12 meses. 

Dicas

Fabris ainda dá dicas de como as pessoas podem economizar e não comprometer o orçamento. “Observamos a substituição de produtos, as pessoas buscam fazer isso. As dicas estão relacionadas mais às finanças do que no ajuste das compras. Primeiro é preciso pesquisar, ainda se consegue o mesmo produto com um preço menor, e também conhecer as próprias contas da pessoa. Saber o quanto ganha, quais as despesas do cotidiano, fazer uma relação do que é variável, idas no restaurante, viagens, entre outras. Eventualmente, se as receitas superarem as despesas, fazer investimentos para proteger o dinheiro”, finaliza.
 

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