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“A política precisa de gente honesta, mas me dizem que pode manchar meu currículo”

Desembargador Lédio Rosa de Andrade pode ser candidato ao governo do estado pelo PT

Por Redação Criciúma - SC, 21/02/2018 - 10:05 Atualizado em 21/02/2018 - 10:09
(foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
(foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

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O quadro político em Santa Catarina ainda é incerto, mas alguns nomes começam a circular e ganhar força. E o que até então parecia não apresentar novidades, com políticos já conhecidos pelos catarinenses, pode ter agora uma novidade: a candidatura do desembargador Lédio Rosa de Andrade ao governo do Estado.

“Eu pedi a minha aposentadoria e espero para sair das amarras legais. De fato houve um convite para participar das eleições e eu estou levando em consideração. Eu vejo que é um paradoxo, no sentido que todos dizem que a política precisa de gente honesta e me dizem que a política pode manchar o meu currículo. Então ao mesmo tempo que se espera pessoas novas, há um medo de que elas tenham o nome manchado pela política”, afirmou.

O desembargador acredita que os políticos precisam orgulhar os eleitores após as eleições. “Temos que fazer com que a população tenha orgulho de votar e plena consciência. É algo difícil de fazer. Não podemos continuar na situação que está. Esse é um grande passo. O segundo passo é que isso reflita atos de poder e de governo. Você tem que usar o patrimônio público para atender a população”, esclareceu.

Para Andrade, o seu cargo no judiciário poderá contribuir para uma vida política. “Eu sempre trabalhei com a vida pública, defesa do cidadão e isso me deu uma bagagem muito grande. Eu aprendi muito e acho que todas essas questão de ajudar pessoas e políticos possibilitará que eu transforme a ideia de política em Santa Catarina, que é necessário”, comentou.

“Quando eu decidi me aposentar o meu plano de futuro não era a política. Eu ia abrir um escritório de advocacia. Eu não coloquei a política como meu futuro. Eu tenho que ponderar. Eu acredito que o que vai me mover é saber aonde eu serei mais útil para a sociedade. A política é um possibilidade, mas não é a única e eu diria que também não é prioridade”, esclareceu.

O desembargador afirma a que trabalhar com o setor público é o que o motiva. “Temos que ver se ainda é possível resgatar uma política comprometida com a população. Se eu entrar não vai ser de brincadeira. Vou entrar para valer. Isso vai ser a base da minha gestão”, esclareceu.

Segundo Andrade, o convite para a disputar as eleições 2018 partiu do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Santa Catarina, Décio Lima. “Eu comecei a pensar: qual partido hoje não está envolvido com problemas?! É uma situação complicada, os partidos que não tem grandes problemas são aqueles que nunca entraram no poder”, afirmou.

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