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A tecnologia que evolui a cada dia

Inteligência artificial e Aprendizagem de Máquinas são pontos chaves para o desenvolvimento

Por Erik Behenck Criciúma - SC, 03/10/2018 - 18:30
(fotos: Luana Mazzuchello)
(fotos: Luana Mazzuchello)

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Pesquisador da IBM Research Brasil desde 2012, Paulo Cavalin está em Criciúma para palestra nesta quarta-feira (3) na Unesc com o tema “Aprendizagem de Máquina (Inteligência Artificial)”, durante a 9ª edição do Sulcomp, que vai até sábado (6). Em seus estudos, desenvolve trabalhos voltados para o Reconhecimento de Padrões, Aprendizado de Máquinas e Visão de Computador.

“A Aprendizagem de Máquina é uma área onde você consegue aprender algoritmos a partir de dados de entrada. Posteriormente poderá reconhecer aquele padrão. Por exemplo, todo mundo escreve carta ou costumava, é comum colocar o endereço e o CEP, sendo um conjunto de dígitos manuscritos, um exemplo seria fazer o reconhecimento e transformar em digital”, explicou.

Paulo Cavalin é doutor em Ciência da Computação pela ETS-Universidade od Quebec, Montreal (QC), no Canadá. Tem também mestrado em Informática Aplicada pela PUC-PR e é bacharel em Informática pela UEPG, de Ponta Grossa (PR). Antes de ingressar na IBM, foi professor do curso de Ciência da Computação na Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas (TO). 

Segundo ele, a Aprendizagem de Máquina é semelhante ao desenvolvimento de inteligência artificial, já que envolve quesitos de lógica ligados a computação tradicional. Acredita que com a inteligência artificial será igual ao avanço das tecnologias no início dos anos 2000, primeiro com grande expectativa e depois consolidação. Cavalin acredita ainda que é possível limitar as máquinas para que elas não saíam de controle.

“Existem alguns casos, teve um sistema de chatbot que foi colocado e aprendia automaticamente, começaram a colocar textos nazistas e então virava um boot nazista. Tem um certo movimento focado na questão ética da inteligência artificial. Tem discussões na questão de empregos, se irá tirar. Um ponto muito falado é o viés dos dados, pode se tornar um sistema racista, tem que fazer ser correto nesse sentido”, afirmou.

Confira a entrevista na íntegra:

Copa do Mundo

Em 2014 trabalhou com a análise de dados publicados no Twitter durante o período da Copa do Mundo. “A gente já tinha uma tecnologia para fazer análise de sentimentos, então surgiu essa ideia, chamado de Termômetro Social, sobre o que era falado sobre a Seleção. Construímos um sistema que fazia a análise de um grande número de dados, já para a Copa das Confederações, que era disponibilizado ao vivo para o programa do Milton Neves, fazíamos plantão para fazer rodar, depois a IBM fechou contrato com a Globo e passou a ser utilizado no aplicativo segunda tela”, contou.

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