Uma vitória basta para tirar o Criciúma da zona de rebaixamento, no confronto pela 27ª rodada, nesta terça-feira, 8, às 20h30, no estádio Herbierto Hülse. O Brasil, adversário, vem confiante, depois de vencer o Operário, em Ponta Grossa – feito que apenas um clube havia conseguido até então nesta Série B.
Para superar o Xavante de Bolívar, Cavalo aposta na manutenção da equipe que comanda de forma invicta até então. Em dois jogos, foram quatro pontos conquistados, com notável evolução de desempenho.
O Brasil, com o desfalque de seu principal jogador na competição, saiu de Pelotas com a meta de conquistar quatro pontos fora de casa nos jogos contra Operário e Criciúma: para isso, precisa buscar pelo menos o empate no Heriberto Hülse.
Cavalo treina finalizações
A vitória contra o Brasil passa por melhor aproveitamento nas finalizações. Para deixar de ter o pior ataque da competição, o técnico do Tigre apostou no treino de finalizações na segunda-feira, no último trabalho antes do jogo. Cavalo aposta também que vai precisar de uma marcação forte para vencer e deixar a zona de rebaixamento.
“Nós vamos fazer uma marcação alta para tentar roubar a bola no campo do adversário, quando você marca forte na frente, uma roubada de bola pega o time desorganizado. Vamos ter paciência na posse, mas temos que ser objetivos”, projetou o técnico.
Tigre favorito?
Repercutiu na imprensa pelotense a fala do volante Wesley na sexta-feira passada. O volante não negou o favoritismo que o Tigre precisa assumir a partir de agora, especialmente no Heriberto Hülse.
"Dentro da nossa casa, com apoio dos nossos torcedores, a gente tem que começar a mentalizar isso de sermos favoritos. É importante, toda equipe que joga em casa é assim, por que nós também não? Claro, com humildade, mas temos que ter autoconfiança pra administrar da melhor maneira”, manifestou o volante.
Adversário em greve
Talvez inspirado nos atletas do Figueirense, o elenco Rubro-negro está em regime de silêncio. Os jogadores protestam contra os constantes atrasos de salários no clube - estão com um mês em atraso.
Mesmo com a turbulência fora de campo, o Xavante consegue manter uma certa estabilidade na competição. Ocupa a 12ª colocação, com 33 pontos; o clube ainda mira os 45 pontos para escapar de vez do rebaixamento.
Nesta terça-feira, o goleiro Carlos Eduardo, extremamente valorizado e o principal jogador do time na competição, é desfalque, depois de receber o terceiro cartão amarelo na vitória de virada por 2 a 1 sobre o Operário. Marcão fará sua estreia na Série B. Além de Carlos Eduardo, Maicon Assis, uma espécie de 12º jogador, também está fora por suspensão.
Tabela
Com 27 pontos, uma vitória é suficiente para tirar o Tigre da zona de rebaixamento. Subiria da 18ª posição para a 16ª, ultrapassando o São Bento e o Vila Nova, que se enfrentaram na segunda-feira, com vitória para o time de Sorocaba.
Já o Xavante busca a vitória para chegar entre os 10 primeiros, dependendo dos resultados paralelos. O time gaúcho é o 12º, com 33 pontos, 21 gols marcados e 28 gols sofridos.
Promoção
Acreditando na virada na tabela de classificação, mais uma vez o Tigre aposta na força do Heriberto Hülse. A entrada nesta terça-feira tem preço promocional de R$ 10 até a hora do jogo.
No primeiro turno
Vitória do Tigre por 1 a 0, gol de Reis. O jogo foi válido pela 8ª rodada da Série B e foi a única vitória fora de casa do Criciúma na competição, ainda sob o comando de Gilson Kleina. Na partida, o zagueiro Platero se destacou, salvando um gol em cima da linha. O Xavante, então comandado por Rogério Zimmermann, vinha de uma sequência de três vitórias consecutivas na ocasião.
Ficha Técnica
Criciúma x Brasil, válido pela 27ª rodada da Série B
Local: estádio Heriberto Hülse
Horário: 20h30
Arbitragem: Igor Júnior Benevenuto de Oliveira, auxiliado por Marconi Helbert Vieira e Leonardo Henrique Pereira (MG)
Criciúma: Luiz; Carlos Eduardo, Thales, Sandro e Marlon; Eduardo, Wesley, Daniel Costa e Foguinho; Vinícius e Léo Gamalho. Técnico: Roberto Cavalo
Brasil: Marcão; Ricardo Luz, Bruno Aguiar, Leandro Camilo e Pará (Carlos Jatobá); Leandro Leite, Eduardo Person, Murilo Rangel, Diogo Oliveira e Rodrigo Alves; Guilherme Queiroz. Técnico: Bolívar