O decreto de isolamento social e suspensão de atividades em Santa Catarina foi novamente prorrogado - faltando apenas a homologação pelo governador Carlos Moisés - e, com isso, os estabelecimentos comerciais seguem com suas portas fechadas no estado. A insatisfação por parte dos comerciantes os levou até mesmo à praça de Criciúma, para uma manifestação, e os empresários seguem pedindo ao governador uma forma de liberação das atividades.
De acordo com o advogado e jurídico do Sindicato das Lojas de Criciúma, Tito Lívio Assis Góes, o governo vem recebendo uma série de reclamações de entidades empresariais de todo o estado, que estavam ansiosas pela reabertura do comércio no dia 1 de abril, assim como no dia 8 - ambas, não concretizadas.
“Nós do setor privado temos uma grande preocupação com a vida das pessoas, mas também com a manutenção de empregos e dos negócios. Esse pleito vem sido reiterado ao governo, e o questionamento de muitos é que alguns segmentos podem trabalhar, mas outros não”, pontuou o advogado.
De acordo com Tito, muitos empresários e comerciantes não pedem pela abertura completa e o retorno da normalidade total de seus estabelecimentos, mas sim algo gradual, respeitando as orientações de higiene, segurança e atendimento público.
“Com esses encaminhamentos esperávamos que o governo estadual liberasse de forma gradativa, inclusive fizemos uma proposta nesse tipo para que fosse possibilitada a abertura paulatina dos negócios. Infelizmente, o governo não atendeu a esse clamor”,concluiu o advogado.