A Associação Empresarial de Criciúma (Acic) vem há anos prestando consultorias a empresas que querem aprender a lidar e solucionar os seus próprios problemas - sejam eles financeiros ou de gestão. Em uma época de pandemia do novo coronavírus, os problemas se acentuam e a associação segue ajudando os empreendedores que querem superar a crise.
“Sabemos que a pequena e média empresa sofre muito não somente nessas épocas, mas também em seu dia-a-dia. Muitas são constituídas, muitas vezes, sem capital próprio ou com pouco capital de giro e enfrentam dificuldades de mercado e recursos diários. Durante a pandemia, essa situação tende a se agravar e as vendas a caírem, e a Acic continua com o Juntos de Coração, prestando consultoria focada nesse momento de coronavírus”, destacou o contador Lucio Nazário Silva, que participa do projeto há 15 anos.
O contador destaca atendimentos frequentes à empresas que alegam falta de vendas, dívidas próximas de vencer e folha de pagamento chegando sem os recursos necessários para pagar - todas com muitas dúvidas. “É então que sentamos, analisamos, e damos nossas orientações”, diisse.
“As empresas procuram a Acic, marcamos uma reunião em que eu busco conhecer o empreendimento, sua história, conversar sobre o produto, o mercado, as dificuldades, necessidades e quais controles são utilizados para nortear decisões. Em uma reunião, eles já saem com itens e informações que eu precisarei para uma outra reunião, e assim vamos seguindo por cerca de seis meses, até implementarem seus indicadores gerais”, emendou.
E não são só empresas recentes que procuram os consultores da Acic para desenvolverem os seus negócios. Segundo Lúcio, há também aqueles empreendimentos de quase 10 anos que, com a crise, também estão precisando aprender a se virar neste período. No final das contas, não basta a análise do consultor, mas também a dedicação do empresário.
“Nós observamos qualquer divergência e vemos se o empresário está mais ou menos ou não para contratar nossa consultoria, se não não seguimso. Sozinhos, nós não conseguimos fazer nada”, pontuou.