Neste sábado, 11, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), anunciou que o transporte público só poderá operar a partir do dia 30 de abril.
Em Joinville, as empresas que operam o transporte coletivo obtiveram decisão liminar na Justiça que autoriza a volta do transporte público municipal a partir de segunda-feira, 13.
Se o Governo do Estado não conseguir derrubar esta liminar, a ACTU de Criciúma também tentará voltar via justiça. “Estamos acompanhando o que os colegas fizeram. Entraram com ação, estamos aguardando uma posição do Tribunal e se realmente for validada esta ação em Joinville. Se isso acontecer, nós também pediremos o direito de colocar parte dos veículos do transporte em operação”, comenta o presidente da ACTU, Éverton Trento.
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Trento disse ainda que a decisão o pegou de surpresa. “Imaginávamos que seria por mais uma semana. Isso vai contabilizar 42 dias de nossa atividade totalmente parada, inviabilizando o nosso sistema. Há uma necessidade de cuidado, mas quando o governador determinou que as aulas voltem em junho, 60% do nosso volume é de estudantes. Se criarmos um trabalho que os idosos não utilizem, sobraria em torno de 30% para usar o transporte público. Poderíamos criar critérios para o transporte. Criaríamos uma situação e transporte mais seguro possível. Estamos prontos para conversar, tentar uma maneira de voltar o transporte”, afirma.
A estimativa da ACTU é de que terá deixado de transportar mais de 1 milhão de passageiros entre o dia 18 de março, quando foi suspensa a atividade devido à pandemia do coronavírus, até este domingo, 12 de abril.