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Mãe de uma aluna do Centro de Educação Infantil (CEI) Santo Antônio, a dentista Marjorie de Freitas Dagostim buscava resolver a situação de sua filha. A criança perdeu a vaga na educação integral da unidade, uma das 32 administradas pela Afasc.
Na edição de A Tribuna da última terça-feira, dia 11, questionou os critérios utilizados pela instituição para transferir sua filha a uma vaga apenas no período matutino. Foi informada, na última semana, de que não poderia mais contar com o período integral ao deixar sua filha na unidade, no Bairro Santo Antônio. “E isso foi depois de já termos realizado a rematrícula”, afirmou.
O caso ilustra uma possibilidade real para todos os alunos da Afasc: a chance de que as vagas em período integral ainda sejam remanejadas para quem mais necessita. Segundo a coordenadora do Departamento de Educação Infantil da Afasc, Andreza Dagostim, o edital de rematrícula prioriza as vagas integrais para famílias que recebem até um salário mínimo e meio por mês. “Só após a primeira seleção, as vagas remanescentes são repassadas para as famílias que ganham até três salários mínimos”, explica.
Feito este processo e caso alguma vaga ainda esteja disponível, uma análise da fila de espera é realizada. “Não temos como precisar a fila de espera, mas nessa terceira etapa de rematrícula e matrícula são ofertadas as vagas para quem recebe acima de três salários mínimos”, completa.
Ainda de acordo com a coordenadora, o edital para o ano letivo de 2019, assim como o do ano de 2018, estavam expostos nos murais informativos de todos os CEIs. “Também mandamos bilhete para os pais informando da alteração, que já vem desde o início deste ano”, aponta Andreza. “Todas as diretorias dos CEIs estavam disponíveis para sanar qualquer dúvida que pudesse ou ainda podem surgir”, acrescenta.
Solução para o caso
O processo de remanejamento de rematrículas ainda está ocorrendo na instituição. Na noite da última terça-feira, a vaga em período integral da filha de Marjorie foi restaurada. “Um telefonema da Afasc informou minha sogra de que minha filha poderia continuar estudando em período integral”, afirma a dentista. “Ela foi até o CEI na sexta-feira passada para tentar resolver. Deixou o contato lá para que nos avisassem caso surgisse outra vaga integral”, completa.
