Agenor apresentado: "hoje sou mais cabeça, há dez anos eu era mais doido"

O Tigre apresentou oficialmente o goleiro Agenor, retornando ao clube após dez anos. Um dos heróis do acesso para a Série B em 2010, Agenor ficou marcado na memória do torcedor carvoeiro. Com 30 anos, após sair do Tigre, o goleiro rodou por Internacional, clube que o revelou, Joinville, Sport e Guarani, até chegar ao Fluminense, seu último clube. Na coletiva de apresentação, o goleiro disse que está menos doido e que gosta "pra c*" do clube.

"Passa um filme na minha cabeça (sobre o retorno). Em dez anos o clube mudou muito, subiu até a Série A, hoje tá na C. Venho com a mesma motivação e disposição, em 2010 pedi para o Inter para vir para cá. Hoje estou mais rodado, mas venho para subir o clube novamente. Fico feliz, comprei a ideia e o clube merece sim estar em uma condição melhor, pela torcida, pela cidade, pelo clube", disse o goleiro.

Segundo Agenor, após sair do Fluminense - onde perdeu espaço especialmente com a contratação de Muriel, também revelado pelo Internacional - surgiram outras propostas, mas o Criciúma foi uma escolha "do coração".

"Quando saí do Fluminense, existiam situações para assinar com clubes. Optei por me dar esse período (sem clubes), faziam 18 anos que eu saí de casa e não tinha uma parada de 30 dias. Eu precisava dessa parada. O desafio é muito grande, fiz a escolha com o coração. Gosto pra c* desse time aqui. Sou apaixonado pela cidade e pela torcida. Acho que posso contribuir e me sinto motivado", vibrou.

O goleiro se mostrou à disposição para jogar, caso Cavalo opte pela troca de goleiro. Até o momento, Gianezini vem sendo o titular do Tigre no Catarinense. "Estava parado há 90 dias, eu por ter um histórico de ganho de peso, preciso de mais de contato com a bola. Mas já me coloco à disposição, se entrar na próxima partida tenho certeza que vou entrar bem", prometeu.

Além do problema de histórico de peso, Agenor relembrou rapidamente o comportamento fora de campo. Segundo o atleta, houve bastante evolução pessoal nos últimos anos. "Estou mais estável, com mentalidade diferente. Hoje sou mais cabeça. Há dez anos eu era mais doido. Felizmente vim evoluindo, hoje chego na condição de olhar pra trás e saber que fiz muita coisa boa. Sei que também fiz muita coisa errada. Quero escrever mais uma história no Criciúma", disse.