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Agenor Daufenbach esclarece dúvidas sobre recuperação judicial da Criciúma Construções

Além da diferença entre recuperação e processo de falência, administrador judicial falou sobre a volta de Cizeski

Por Clara Floriano Criciúma - SC, 29/01/2018 - 11:14 Atualizado em 29/01/2018 - 11:23
(foto: reprodução)
(foto: reprodução)

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O Caso da Recuperação Judicial da Criciúma Construções ainda causa grande repercussão na região, principalmente após a decisão da justiça, na semana passada, de dar direto a Rogério Cizeski retornar a empresa para auxiliar o gestor judicial na condução das atividades. O caso ainda gera dúvidas, sobretudo aos credores.

“Como dito aquele dia, lendo a decisão, o magistrado foi bem claro. Ele (Rogério) fara a função de consultor, a exclusivo critério do gestor judicial, Zanoni Elias”, explicou Agenor Daufenbach, administrador judicial da Criciúma Construções.

Sobre diferença entre falência e recuperação judicial, Daufenbach disse que, no caso da recuperação, é possível que a empresa possa dar novos prazos seus compromissos e buscar descontos das dívidas, porém o dono se mantem a frente do negócio e a empresa tenta se reerguer. Já a falência é quando a atividade operacional alcança o colapso.

“Sendo objetivo, na recuperação judicial a empresa prevê a situação de dissolvência ou algum problema financeiro e se socorre do judiciário para que ela não seja executada e tenha os bens tirados pelos credores e possa se reorganizar. Enquanto a falência pressupõe o colapso financeiro ou uma situação de insolvência, o que faz com que o estado avance sobre seus bens, os torne dinheiro e pague seus credores”, detalhou.

Ainda que muitos credores se uniram e concluíram obras, existem ainda alguns casos em que as obras ainda nem saíram do papel. Daufenbach explicou que, em Assembleia Geral de Credores e no plano de recuperação, está previsto como seriam pagos os credores.

“A passagem desses empreendimentos aos compradores e aqueles empreendimentos que não se resolveram, estão todos delineados no plano de recuperação. Então, na decisão o magistrado foi claro. O plano vem sendo seguido à risca e não é o retorno do Rogério que vai mudar isso”, esclareceu.

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