A Secretaria de Estado da Defesa Civil, em parceria com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), realizou nessa segunda-feira (12) o 1º Seminário Catarinense de Avaliação dos Alertas do Cemaden. A capacitação contou com a participação de agentes de todo o estado.
Da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec), de Criciúma, estiveram presentes o coordenador, Dioni Borba, e a agente, Thaíssa Lopes, responsável pelo setor de prevenção de desastres e riscos. O evento foi realizado na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), em Palhoça.
Foram debatidos temas como o processo de elaboração de alertas, conteúdo, assertividade e todos os fatores para o repasse das informações, tanto para a área pública quanto para a população, em ocorrência de situações críticas. Os participantes também receberam a oportunidade de partilhar experiências e relatos sobre o uso de alertas nas ações de prevenção e resposta.
Para o coordenador da Compdec, Dioni Borba, é sempre importante estar atualizado para aperfeiçoar cada vez mais o trabalho. “Vamos poder dar uma reposta mais imediata quando houver desastre no município. Também poderemos realizar uma leitura melhor de quando recebermos algum alerta do Cemaden, como interpretar e colocar em prática o plano de contingência para prevenção”, ressalta o coordenador.
Prevenção via satélite
Durante o seminário foi assinado o contrato de aquisição de uma antena para a captação de imagens do satélite GOES-R. O equipamento capta imagens da costa leste americana, América Central e América do Sul. Os dados são enviados em tempo real para o sistema da Defesa Civil de Santa Catarina, ao qual a Defesa Civil de Criciúma tem acesso direto.
O equipamento irá fornecer observações de forma quase contínua, proporcionar um aumento na área de monitoramento, na qualidade do alerta e no recebimento de informações sobre desastres com maior antecedência. “Com essa aquisição, vamos conseguir nos precaver e alertar com muito mais precisão quando houver algum desastre, e também diferenciar o evento, se será chuva, vento, por exemplo, ou se haverá risco ou não”, explica o coordenador da Compdec.