O cenário político em Santa Catarina para eleições 2018 é incerto e tem sido alvo de debates nos últimos dias. Para tratar do assunto, o Programa Adelor Lessa tem trazido, nesta semana, jornalistas e colunistas políticos de diferentes regiões do estado. Hoje o convidado para tratar do assunto foi o jornalista Alexandre Gonçalves, de Blumenau, que fez suas projeções sobre o assunto.
“(O cenário político em Santa Catarina) É um pouco samba do crioulo doido. Agora tem a informação que o time de Eduardo Moreira entrou em campo. A cena é muito incipiente. As coisas estão borbulhando. A gente já viu isso em eleições anteriores: a definição acontecer aos 45 do segundo tempo”, comentou.
Segundo Gonçalves, a reinvindicação de Blumenau é a mesma do sul do estado: mais representantes da região. “O deputado Décio Lima tem trabalhado para criar uma frente do PP. O atual prefeito Napoleão Berneardes tem trabalhado muito dentro do PSDB para emplacar uma vaga na majoritária do PSDB, ele tem interesse grande em participar do processo. O terceiro nome é o João Paulo Kleinübing, que está esperando a janela fechar para trocar de partido, ele sai do PSD vai para o Democratas colocando ele no nome estadual. Assim o Democratas terá um nome forte em Santa Catarina”, revelou.
Ainda de acordo com Gonçalves. Vale do Itajaí quer ter nomes nas chapas majoritárias e quer emplacar nomes de governador ou de vice, além de senadores e deputados.
De acordo com Gonçalves é muito provável que o atual prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, renuncie o cargo e seja candidato, mas alguns movimentos podem indefinir a candidatura.
“Acho que político tem que ficar quatro anos para qual ele foi eleito. Hoje o que se fala muito há um movimento grande em Blumenau para que o prefeito Napoleão Bernardes emplaque em uma majoritária. Hoje o PSD já tem candidato, então começa a fechar o cerco. O que pode acontecer é que ele vai renunciar em abril e pode não sobrar espaço na majoritária. É possível que o PSD se una com o DEM e não sobre espaço para o Napoleão. Hoje há um sentimento grande de que é hora de Blumenau estar em uma majoritária”, esclareceu.