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Ameaça a programas educacionais gera protesto

Pais e professores temem pelo fim da contratação de ACTs para atuar na educação especial

Por Bruna Borges Criciúma, SC, 22/11/2018 - 07:48
Pautas foram expostas na Gered de Criciúma.  Foto: Guilherme Hahn / A Tribuna
Pautas foram expostas na Gered de Criciúma. Foto: Guilherme Hahn / A Tribuna

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Professores e pais de alunos de escolas estaduais de Criciúma e região estiveram no fim da tarde de ontem na sede da Gerência Regional de Educação (Gered) para protestar contra o que consideram “ataques à educação pública”. 

As principais preocupações elencadas pelos manifestantes são o não lançamento do edital de contratação de ACTs (Admitidos em Caráter Temporário) para atuar como segundo professor e a descontinuidade do programa de ensino integral nas escolas São Cristóvão e Dr. José de Patta, as duas de Criciúma.

“Chegou agora no fim do ano a informação de que não serão matriculadas novas turmas de ensino integral na escola. Cada ano eles vão encerrando um pouco do programa”, comenta a professora da Escola São Cristóvão, Rosiney Motta. 

O presidente da associação de moradores do Bairro São Cristóvão, Julio César Rosa, também participou da manifestação e demonstrou preocupação com a não continuidade da educação em tempo integral.

“A gente percebe que são pessoas dedicadas a um bom serviço de ensino e queremos que continue sendo assim. Se não tiver o ensino integral, essas crianças vão ficar em casa, vão ficar na rua, podendo se desviar para a violência e o tráfico. A gente sabe como está difícil o mundo”, pontua Rosa. 

O fim da contratação de ACTs para segundo professor também deixa a comunidade escolar apreensiva. “A informação que nós temos é de que o governo quer aumentar a carga horária de professores efetivos para que eles atuem como segundo professor, mas as crianças especiais precisam de profissionais que estejam mais preparados para dar atenção a eles”, explica Giselle Viana, que é segunda professora na Escola São Cristóvão.

“No edital dos ACTs era obrigatório que o professor apresentasse horas de curso em educação especial, pós-graduação na área, outros diferenciais que fazem a diferença para o alunos que tem a deficiência”, ressalta Giselle.

Na reunião de ontem – a portas fechadas – os manifestantes expuseram suas aflições à gerente regional de Educação de Criciúma, Jucilene Fernandes. A reportagem do A Tribuna não conseguiu contato com a gestora. 

Ato em Florianópolis

O não lançamento de edital para a contratação de ACTs para atuar como segundo professor e também para trabalhar em instituições como a Apae será o tema de um ato estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-SC) hoje, em Florianópolis. A intenção é reivindicar que o processo seletivo seja aberto para as duas situações. O protesto está marcado para as 14h e ocorre na Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). 

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