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Amesc convoca assembleia extraordinária sobre o fechamento da JBS

Autoridades e políticos que representam a região Sul Catarinense irão se reunir na sexta-feira (25), em busca de uma solução

Por Erik Behenck Morro Grande - SC, 23/08/2017 - 15:35 Atualizado em 23/08/2017 - 15:40
(foto: divulgação)
(foto: divulgação)

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Preocupado com o fechamento da fábrica da JBS em Morro Grande, o presidente da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc) e prefeito de Morro Grande, Valdionir Rocha (PSD/SC), agendou para sexta-feira (25) uma Assembleia Geral Extraordinária, para debater os caminhos a serem tomados. O encontro acontece às 9h, na sede da Amesc.

São aguardados deputados federais e estaduais, prefeitos da região e os presidentes da Amrec (Associação dos Municípios da Região Carbonífera) e Amurel (Associação Municípios Região de Laguna).

“Estamos todos com apreensão muito grande, as pessoas estão preocupadas com a situação. Temos de manter a calma, as lideranças políticas da região sul vão buscar uma saída, tentaremos não sofrer como o previsto”, disse o prefeito de Morro Grande.

A JBS promete não encerrar completamente as atividades na sede. A ideia é manter a produção de ração e outros serviços agropecuários. O local abatia entre 45 e 50 frangos diários, além disso, as fábricas de Forquilhinha e Nova Veneza também reduziram a produção.

“A produção dessas fábricas deve cair ainda mais. Existe a possibilidade de férias coletivas, mas chances de fechamento dessas unidades não são reais, ao menos por agora”, contou a gerente executiva da Amesc, Ester Barp.

A situação já era conhecida há pelo 90 dias. De acordo com o prefeito de Cocal do Sul, Ademir Magagnin (PP/SC), um dos motivos do fechamento é o sistema manual utilizado, que estaria dando prejuízo aos cofres da JBS. A unidade oferecia 750 empregos diretos, e mais alguns indiretos.

“Uma pequena parte dos funcionários, cerca de 30 ou 40, irão continuar na fábrica. Também prometeram tentar realocar uma parte menor nas outras duas unidades”, afirmou Magagnin.

Quase 60% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de Morro Grande é relativo a fábrica. Os impactos devem atingir também Amrec e Amurel.

“Já vínhamos prevendo essa situação. Em virtude dos boatos do possível fechamento, que veio acontecer ontem (22). Agora não é boato, é fato, a empresa vai fechar sua unidade”, garantiu o presidente da Amesc.

 

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